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A FRATERNIDADE PRESBITERAL COMO MEIO DE SUPERAÇÃO DO ISOLAMENTO DO PRESBÍTERO À LUZ DO NÚMERO 8 DO DECRETO PRESBYTERORUM ORDINIS

SANTOS, João Vitor Oliveira dos ¹; FERREIRA, Sandro ²
Curso do(a) Estudante: Teologia – Câmpus Londrina –
Curso do(a) Orientador(a): Teologia – Câmpus Londrina

INTRODUÇÃO: A presente pesquisa se insere no contexto de uma sociedade marcada pelo adoecimento psíquico e pelo individualismo, fenômenos que também afetam os presbíteros, gerando solidão e desafios no exercício equilibrado do ministério sacerdotal. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo principal refletir, à luz do número 8 do decreto Presbyterorum Ordinis, sobre como a pastoral presbiteral pode ser instrumento eficaz na superação do isolamento vivido por muitos padres. Os objetivos específicos incluem a apresentação da teologia da fraternidade presbiteral conforme o decreto conciliar, a análise crítica dos fatores que favorecem o sofrimento e a solidão dos presbíteros, e a proposição de ações pastorais que promovam a comunhão e o apoio mútuo. MATERIAIS E MÉTODO: Para alcançar tais metas, utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, analítica e crítica, a partir de obras fundamentais sobre o tema, como os escritos de Manoel Godoy, Sandro Ferreira, William Castilho Pereira, além de documentos do Magistério da Igreja e textos da Comissão Nacional de Presbíteros. RESULTADOS: Os resultados obtidos confirmam a hipótese inicial de que a fraternidade presbiteral não é apenas desejável, mas essencial para a saúde emocional, espiritual e pastoral dos presbíteros. Verificou-se que o isolamento é agravado por estruturas clericalistas, formações frágeis, sobrecarga pastoral e carência de vínculos comunitários, o que influencia diretamente na vivência do ministério. Por outro lado, ações simples, como retiros, encontros fraternos, partilha de vida e formação permanente, revelam-se eficazes no fortalecimento do presbitério. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A pesquisa conclui que a fraternidade presbiteral é uma exigência teológica e pastoral que deve ser cultivada desde a formação inicial até a vida ativa dos presbíteros, sendo caminho eficaz para a superação do sofrimento psíquico, fortalecimento vocacional e renovação da missão evangelizadora da Igreja. A pastoral presbiteral deve, portanto, ser compreendida como eixo integrador de todas as dimensões do ministério sacerdotal e um verdadeiro testemunho de comunhão em meio a uma cultura de fragmentação.

PALAVRAS-CHAVE: Fraternidade presbiteral; Isolamento; Sofrimento psíquico; Presbyterorum ordinis; Pastoral.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.

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