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FATORES ASSOCIADOS A PERDA DE ENXERTO NAS CIRURGIAS REPARADORAS EM PACIENTES QUEIMADOS

SILVA, João Pedro Fabrini da ¹; ALBANESE, Silvia Paulino Ribeiro ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Câmpus Londrina –
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina

INTRODUÇÃO: As queimaduras são um sério problema de saúde no Brasil, causando muitas mortes e incapacitações anualmente, e gerando altos custos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Queimaduras de terceiro grau, que são as mais graves, frequentemente exigem cirurgias com enxertos de pele para cicatrização. O sucesso desses enxertos é afetado por diversos fatores, incluindo a gravidade da queimadura, infecções e o estado de saúde do paciente. OBJETIVOS: Este estudo buscou identificar os fatores que levam à perda de enxertos em pacientes queimados no Hospital Universitário de Londrina (HU) entre 2022 e 2023. O objetivo foi melhorar as técnicas cirúrgicas e as políticas de saúde para reduzir a perda de enxertos e os custos. MATERIAIS E MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo analisando prontuários de 88 pacientes adultos que receberam enxertos de pele após queimaduras na enfermaria do HU de Londrina. Foram excluídos pacientes internados em UTI, menores de 18 anos ou com enxertos por outras causas. As informações coletadas incluíram dados demográficos, extensão e grau da queimadura, comorbidades, tempo de internação e se houve perda do enxerto ou infecção. Os dados foram analisados estatisticamente usando o software R, com um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dos pacientes estudados, a maioria era homem (67,05%) e a idade média foi de 42,06 anos. A perda do enxerto ocorreu em 12,5% dos casos. As causas mais comuns de queimadura foram chama aberta e escaldamento. As comorbidades mais frequentes foram tabagismo e hipertensão. A infecção foi a principal causa da perda do enxerto (58,82%). No entanto, não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre as comorbidades, o tempo de internação ou outras variáveis e a perda do enxerto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo mostrou que a infecção é uma causa comum de perda de enxerto, mas, devido ao número limitado de pacientes na amostra, não foi possível identificar fatores de risco estatisticamente significativos para essa perda. Os resultados reforçam a necessidade de mais pesquisas na área para aprimorar o tratamento e as diretrizes para pacientes queimados. Além disso, destaca-se a importância da prevenção de queimaduras.

PALAVRAS-CHAVE: Transplante de pele; Enxerto autólogo; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Queimaduras; Fatores de risco.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.

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