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COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA DO BANHO FRIO COMO TERAPIA ADJUNTA À BUDESONIDA EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO PADRÃO COM BUDESONIDA EM PACIENTES COM OBSTRUÇÃO NASAL RECORRENTE DE RINITE

ZANFRILLI, Pedro Henrique ¹; SILVA, Jhornan Marc Delmindo da ³; ALMEIDA, Lucas Gabriel Pinatti ³; ALMEIDA, Lucas Gabriel Pinatti ³; ARMANI, Pedro Cecchini ³; ARMANI, Pedro Cecchini ³; ANGELO, Victor Valle Azzalini de ³; ANGELO, Victor Valle Azzalini de ³; JESUS, Marcos Pedro Lem de ³; JESUS, Marcos Pedro Lem de ³; TOMAZINI, Vinicius Simon ³; TOMAZINI, Vinicius Simon ³; FORNAZIERI, Marco Aurelio ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Câmpus Londrina –
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina

INTRODUÇÃO: A rinite é uma inflamação da mucosa nasal que compromete a qualidade de vida dos pacientes, sendo caracterizada por sintomas como obstrução nasal, espirros e gotejamento pós-nasal. Pode ser classificada em rinite alérgica (RA), mediada por IgE, e rinite não alérgica (NAR), associada à hiperatividade da mucosa nasal sem envolvimento imunológico específico. O tratamento inclui abordagens farmacológicas, como o uso de corticoides intranasais, sendo a budesonida uma opção eficaz por suas propriedades anti-inflamatórias. Recentemente, a imersão em água fria (IAF) tem sido explorada como terapia adjuvante por seus efeitos anti-inflamatórios e analgésicos. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da terapia combinada de banho frio e budesonida em comparação ao tratamento padrão com budesonida isolada em pacientes com rinite, com foco na melhora da obstrução nasal e da qualidade de vida. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um estudo intervencionista com 60 pacientes diagnosticados com rinite, alérgica ou não, divididos aleatoriamente em dois grupos: um grupo controle, que utilizou apenas budesonida intranasal, e um grupo intervenção, que associou o uso da budesonida à prática diária de banho frio por imersão parcial durante três minutos. A intervenção teve duração de 30 dias. Os sintomas nasais foram avaliados antes e após o tratamento por meio da Escala Visual Analógica (EVA) e do questionário NOSE. Os dados foram analisados por testes estatísticos paramétricos e não paramétricos, considerando p < 0,05 como nível de significância. RESULTADOS: Os dados foram analisados por testes estatísticos paramétricos e não paramétricos, considerando p < 0,05 como nível de significância. Os resultados demonstraram que ambos os grupos apresentaram melhora significativa na obstrução nasal após o tratamento com budesonida, segundo os escores do questionário NOSE. O grupo controle também apresentou melhora significativa na escala EVA. Já no grupo intervenção, a melhora na EVA não foi estatisticamente significativa. Quando comparados entre si, os grupos não apresentaram diferença significativa nos escores finais, sugerindo que a adição do banho frio à terapia com budesonida não promoveu benefício clínico adicional no período estudado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a budesonida é eficaz no alívio dos sintomas nasais em pacientes com rinite e que a imersão em água fria, apesar de segura e bem tolerada, não demonstrou efeito terapêutico complementar significativo. O estudo reforça a importância do tratamento farmacológico com corticoide intranasal e sugere que a terapia com banho frio pode ser investigada em protocolos mais prolongados ou específicos, considerando suas potenciais propriedades anti-inflamatórias.

PALAVRAS-CHAVE: Banho frio; Budesonida; Rinite; Obstrução Nasal; Terapia adjuvante.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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