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PERCEPÇÃO DOS DISCENTES, DE UM CURSO DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DO BRASIL, SOBRE AVALIAÇÃO FORMATIVA: UMA INVESTIGAÇÃO EXPLORATÓRIA

PIVESSO, Isadora Chaud ¹; OLIVEIRA, Gracinda Maria D Almeida E ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Farmácia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O projeto busca investigar a percepção dos estudantes de um curso de Medicina de uma universidade do Sul do Brasil sobre a avaliação formativa como estratégia pedagógica no ensino superior. A avaliação escolar é um processo baseado em critérios que permite interpretar o aprendizado discente, sendo fundamental que esteja alinhado aos objetivos educacionais. No ensino médico, predomina o modelo de avaliação somativa, geralmente pontual e no final dos bimestres, focada na mensuração de resultados, o que pode limitar o acompanhamento contínuo do progresso acadêmico. Entretanto, a avaliação formativa propõe uma análise contínua da trajetória do estudante, oferecendo feedbacks que promovem a autorregulação da aprendizagem e a identificação de dificuldades ao longo do percurso. OBJETIVOS: O principal objetivo do estudo é investigar a percepção dos estudantes quanto às práticas de avaliação formativa nas disciplinas do curso de Medicina. Especificamente, buscou-se compreender o entendimento conceitual dos discentes acerca do tema, identificar benefícios percebidos e avaliar seu impacto na motivação e no desempenho acadêmico. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um estudo quantitativo, observacional e retrospectivo, com delineamento transversal. A amostra composta por 100 estudantes, com coleta de dados realizada por meio de questionário estruturado, aplicado eletronicamente via Microsoft Forms®. A análise dos dados foi conduzida por estatística descritiva. RESULTADOS: Os resultados revelaram que apenas 37% dos estudantes compreenderam corretamente o conceito de avaliação formativa, evidenciando uma lacuna conceitual. provas somáticas (50%). Apenas 34% relataram ter vivenciado atividades formativas Contudo, 62% afirmaram que esse método contribui para o entendimento do conteúdo, e 86% relataram que a prática os ajuda a reconhecer dificuldades no aprendizado. Os principais benefícios relatados foram a possibilidade de autoavaliação (69%), o uso como recurso de estudo (58%) e a redução do estresse em comparação às em todas as disciplinas, o que sugere uma implementação parcial no currículo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que, embora haja uma compreensão conceitual limitada, os estudantes valorizam os efeitos positivos da avaliação formativa sobre sua aprendizagem, indicando a necessidade de sua aplicação sistemática e alinhada aos objetivos educacionais. Reforça-se, assim, a importância de promover ações institucionais e formativas que consolidem essa prática como componente essencial do ensino médico.

PALAVRAS-CHAVE: Avaliação Formativa; Educação Médica; Percepção Estudantil; Feedback; Ensino Superior.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.

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