FREUD, SCHOPENHAUER E A QUESTÃO DA TELEPATIA: CONSIDERAÇÕES PSICANALÍTICAS E CONSIDERAÇÕES TRANSCENDENTES
INTRODUÇÃO: A telepatia foi um tema discutido por Freud, assim como fenômenos semelhantes a ela foram discutidos por Schopenhauer ao longo do século XIX e XX. Freud se preocupou, em sua psicanálise a trazer explicações científicas de quaisquer fenômenos mantendo a máxima distancia possível do ocultismo da época. Schopenhauer, no entanto, não tinha problemas em afirmar que o magnetismo animal existia e tratar de sonambulismo e clarividência, considerados a partir do conceito de vontade. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo estudar a questão da telepatia segundo a visão schopenhaueriana e freudiana, comparando esses dois pensamentos, trazendo convergências e divergências sobre o tema e identificando sua importância. MATERIAIS E MÉTODO: Foram utilizados os textos Psicanálise e Telepatia, Sonho e Telepatia e O significado ocultista dos sonhos, junto ao livro O mundo como vontade e representação. Ademais, textos como Psicologia de Massas e o livro Parerga e Paralipomena também foram incluídos. Após análise quantitativa dos textos, foram destacados os pontos de relevância para a comparação dos autores referente a telepatia. RESULTADOS: Freud traz a telepatia como único fenômeno oculto a ser admitido pela psicanálise e essa se conecta com os sentidos do telepata. Outros fenômenos, no entanto, estariam investidos de desejo e seriam sua realização, como é o caso da premonição. Schopenhauer destaca fenômenos de clarividência, sonhos e hipnose, os conectando à Vontade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a telepatia é, ainda questionável em alguns dos casos trazidos por Freud e que poderiam ser só coincidências. Entretanto, é inevitável sua importância ao fazer um paralelo com a psicologia de massas e a hipnose.
PALAVRAS-CHAVE: Telepatia; Sonho; Desejo; Vontade; Metafísica.
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