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EFEITO DO USO DE MODELADORES RESINOSOS NAS PROPRIEDADES DE MATERIAIS RESTAURADORES RESINOSOS

AUGUSTIN, Vinícius Eduardo ¹; LEYTON, Brenda Giselle Sanchez ³; BRUM, Rafael Torres ²
Curso do(a) Estudante: Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Com o objetivo de otimizar o uso das resinas compostas, surgiram os chamados modeladores resinosos. Esses agentes apresentam em sua composição monômeros hidrófobos fotopolimerizáveis. O presente estudo tem como objetivo avaliar se o uso de modeladores resinosos está associado a uma maior suscetibilidade à pigmentação de resinas compostas. OBJETIVOS: A presente investigação tem como objetivo avaliar se o uso de modeladores resinosos, compostos predominantemente por monômeros hidrofóbicos, interfere nas propriedades ópticas de resinas compostas, especialmente sob exposição a desafios que simulam o ambiente bucal. MATERIAIS E MÉTODO: Foram confeccionados 15 espécimes para cada uma das sequências restauradoras descritas a seguir:Sequência 1: foi aplicada uma primeira camada de resina composta cor dentina, com 1 mm de espessura, seguida por uma segunda camada de resina composta cor esmalte, também com 1 mm de espessura. Ambos os incrementos foram fotopolimerizados separadamente, conforme orientações do fabricante.Sequência 2: foi aplicada a primeira camada de resina composta cor dentina (1 mm), seguida da aplicação do modelador resinoso por meio de pincel, e posterior inserção da segunda camada de resina composta cor esmalte (1 mm). Os incrementos foram fotopolimerizados separadamente, segundo as recomendações do fabricante.Sequência 3: foi aplicada a primeira camada de resina composta cor dentina (1 mm), seguida da aplicação do modelador resinoso com pincel; emseguida, a segunda camada de resina composta cor esmalte (1 mm) foi aplicada, seguida novamente pela aplicação do modelador resinoso com pincel. Os incrementos foram fotopolimerizados individualmente conforme as instruções do fabricante. A aplicação do modelador resinoso foi realizada antes da fotopolimerização do respectivo incremento. Os espécimes de cada sequência restauradora foram distribuídos aleatoriamente em três subgrupos (n = 15) e imersos individualmente em frascos contendo 5 mL das seguintes soluções: água destilada (controle), café instantâneo (Nescafé, Nestlé, São Paulo, SP, Brasil) e vinho tinto (Vinho Campo Largo Tinto Suave, Famiglia Zanlorenzi, Serra Gaúcha, RS, Brasil). Durante o período de 21 dias de imersão a 37 °C, foram realizadas leituras de cor aos 7, 14 e 21 dias. As alterações cromáticas (∆E7, ∆E14 e ∆E21) foram calculadas a partir da diferença entre os valores iniciais (baseline) e os valores obtidos após os respectivos períodos de manchamento, considerando os parâmetros L*, a* e b*. RESULTADOS: A comparação entre as técnicas restauradoras (ED, EMD e MEMD) ao longo dos diferentes tempos e soluções de imersão demonstrou que o uso do modelador resinoso não resultou em alterações significativas nos valores de ΔE, de forma geral. Por outro lado, o tipo de solução de imersão teve efeito marcante na alteração de cor dos materiais restauradores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O uso de modeladores resinosos, em diferentes protocolos de aplicação, não resultou em diferenças estatísticas relevantes nos valores de ∆E das resinas compostas ao longo do tempo. Por outro lado, as soluções de café e vinho apresentaram forte potencial pigmentante, sendo responsáveis pelas maiores variações cromáticas, independentemente da técnica restauradora. Assim, conclui-se que, dentro das condições testadas, o modelador resinoso não compromete a estabilidade de cor do material restaurador. No entanto, fatores extrínsecos como dieta continuam sendo determinantes para o desempenho estético das restaurações.

PALAVRAS-CHAVE: Pigmentação; Resina Composta; Modelador Resinoso; Restauração Estética; Propriedades Ópticas.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.

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