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O PROBLEMA DO SER NO DEBATE PÓS- KANTIANO

SANTOS, Isabelly Corazza dos ¹; FERRAGUTO, Federico ²
Curso do(a) Estudante: Licenciatura em Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A pesquisa desenvolvida abordou a relação entre ontologia e liberdade na filosofia pós-kantiana, com ênfase nas obras de Fichte, Schelling e Hegel. Partindo da constatação de que a crítica kantiana desestabiliza o conceito clássico de ser como fundamento estático e absoluto, investigou-se como os pensadores idealistas procuraram reconstruir esse vínculo rompido entre sujeito e realidade. OBJETIVOS: O objetivo principal foi compreender como a liberdade, concebida não como atributo dado, mas como processo de autodeterminação, se torna elemento constitutivo do ser. Para isso, buscou-se analisar o deslocamento do fundamento ontológico para a atividade do sujeito (em Fichte), a ampliação do conceito de natureza como manifestação do absoluto (em Schelling) e a reconceitualização do ser como negatividade e vir-a-ser (em Hegel). MATERIAIS E MÉTODO: O trabalho utilizou como método a análise conceitual e interpretativa de obras filosóficas fundamentais, em confronto com a literatura crítica especializada. A metodologia consistiu na leitura sistemática dos textos primários dos autores estudados e na elaboração de sínteses analíticas que permitissem identificar os pontos de convergência e divergência entre suas propostas ontológicas. RESULTADOS: Como resultado, observou-se que a crise do ser no pós-kantismo não leva a uma dissolução da ontologia, mas a sua reformulação em chave dinâmica e especulativa. Em vez de buscar fundamentos externos, os filósofos idealistas passaram a conceber o ser como resultado do próprio movimento da razão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A conclusão geral é que, ao integrar negatividade, liberdade e história na estrutura do ser, a filosofia pós-kantiana oferece elementos fundamentais para pensar criticamente a modernidade e seus impasses. A reflexão ontológica torna-se, assim, inseparável de uma compreensão do sujeito como agente ético e histórico, cuja relação com o real se constitui no processo contínuo de autoconstituição.

PALAVRAS-CHAVE: Ontologia; Liberdade; Idealismo alemão; Pós-kantismo; Subjetividade.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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