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A TEOLOGIA DO POVO DE DEUS DO PAPA FRANCISCO

FAGUNDES, Everson Ramos ¹; SINNER, Rudolf Eduard Von ²
Curso do(a) Estudante: Bacharelado em Teologia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Teologia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O presente projeto de pesquisa parte da análise do termo “povo” como categoria teológica fundamental, observando suas implicações pastorais, sociais e políticas, especialmente diante dos desafios contemporâneos marcados pelo populismo e pelo autoritarismo. OBJETIVOS: Tem como objetivo refletir sobre o povo de Deus como categoria teológica e presença eclesial, com base na teologia do povo de Deus e com os desafios da democracia na Igreja contemporânea. MATERIAIS E MÉTODO: pesquisa adota uma abordagem interdisciplinar e histórico-teológica, articulando documentos conciliares e papais, a tradição latino-americana da Teologia da Libertação e contribuições de autores contemporâneos. Metodologicamente, a investigação combina análise bibliográfica e reflexão crítica com a experiência prática da autora em disciplinas acadêmicas, palestras e atividades de formação sobre eclesiologia e sinodalidade. A partir da análise de documentos e autores como Leonardo Boff, Agenor Brighenti, Cesar Kuzma, Juan Carlos Scannone, Rudolf von Sinner e o próprio magistério do Papa Francisco, procura-se compreender os fundamentos e implicações da sinodalidade como expressão de corresponsabilidade, escuta, discernimento comunitário e reforma eclesial. RESULTADOS: Os resultados alcançados evidenciam que a sinodalidade não se restringe a um modelo organizacional, mas configura-se como horizonte teológico-pastoral capaz de articular fé, democracia e justiça social, promovendo a corresponsabilidade de leigos e leigas na missão da Igreja. Um ponto importante de tensão revelado na pesquisa é o contraste entre a proposta sinodal e participativa do Papa Francisco e o modelo eclesiológico mais hierárquico que foi fortalecido durante os pontificados de João Paulo II e Bento XVI, quando houve maior valorização da autoridade doutrinal e da centralidade do magistério episcopal e papal, com menor abertura a experiências eclesiais de base e à participação efetiva do laicato nas decisões da Igreja CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o conceito da Igreja como povo de Deus, em sua conexão com a sinodalidade, se apresenta como caminho promissor para uma Igreja mais participativa, profética e fiel ao Evangelho, abrindo espaço para novas pesquisas sobre a formação sinodal, a atuação das comunidades eclesiais de base e a ampliação da participação das mulheres na vida eclesial.

PALAVRAS-CHAVE: Teologia do Povo de Deus; Democracia eclesial; Eclesiologia; Vaticano II; Papa Francisco.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.

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