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FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A MORTALIDADE NEONATAL DE PREMATUROS NO BRASIL

ANA, Victória Wada Sant ¹; ORSI, Juliana Schaia Rocha ³; IVNUK, Luana de Paula ³; IVNUK, Luana de Paula ³; PAULA, Isabela Cristina Santos Freire de ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): PPGO – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A mortalidade neonatal atualmente constitui a principal fração da mortalidade infantil no Brasil. Em resposta a esse cenário, foram formuladas e implementadas políticas públicas e estratégias voltadas à melhoria dos indicadores relacionados à saúde neonatal e infantil. No entanto, observa-se que a redução das taxas de mortalidade neonatal ocorre de forma heterogênea entre as diferentes regiões do país, o que evidencia desigualdades persistentes e configura um desafio significativo para países em desenvolvimento. Os fatores associados à mortalidade neonatal são multifatoriais e abrangem dimensões estruturais e individuais, incluindo o acesso e a qualidade da assistência em saúde, condições socioeconômicas, características biológicas do recém-nascido, além de aspectos maternos e comportamentais. OBJETIVOS: Analisar os fatores de risco associados à mortalidade perinatal e neonatal no Brasil e a prevalência de óbitos de prematuros, por meio de uma revisão sistemática da literatura. MATERIAIS E MÉTODO: Estudo de revisão sistemática conduzido conforme as diretrizes do PRISMA-ScR. Foram incluídos estudos observacionais que abordassem a mortalidade perinatal e neonatal em prematuros. A busca bibliográfica foi realizada nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, CINAHL, SciELO, EMBASE e LILACS, sem restrições de idioma ou data. extração e organização dos dados foram realizadas por meio de formulário eletrônico, e a análise foi feita de forma qualitativa e quantitativa descritiva. Os fatores de risco associados e a prevalência da mortalidade foram extraídos conforme descritos nos resumos. RESULTADOS: Do total de 263 artigos incluídos na revisão, a região Sudeste foi a que apresentou o maior número de estudos, com destaque para o estado de São Paulo. Em contrapartida, a região Norte foi a que teve a menor quantidade de estudos selecionados. A maioria das pesquisas utilizou delineamento do tipo coorte e coletou dados abrangendo todo o município. Foram identificados como principais fatores de risco para a mortalidade neonatal e perinatal a prematuridade, o baixo peso ao nascer e o baixo índice de Apgar. Além desses, outros fatores também foram associados, como afecções perinatais, infecções e sepse, condições de saúde materna, sexo masculino, entre outros. A prevalência geral de mortalidade neonatal nos estudos analisados foi de 2%, variando entre 1% e 77%. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A prematuridade foi identificada como o principal fator de risco para a mortalidade neonatal e perinatal. A taxa de mortalidade entre os prematuros foi de 2 para cada 100 nascidos vivos. Contudo, esses achados devem ser interpretados com cautela, uma vez que a análise se baseou apenas nas informações apresentadas nos resumos incluídos.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade neonatal; Prematuridade; Fatores de risco; Revisão Sistemática; Brasil.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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