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PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO CORANTE A PARTIR DE FOLHAS DE CHÁ PRETO PARA COLORAÇÃO DE FATIAS DE ENCÉFALOS DE MAMÍFEROS

RODRIGUES, Elayne Emilly Barreto ¹; SATO, Vinicius Antonio Hiroaki ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Câmpus Londrina –
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina

INTRODUÇÃO: Distinguir a substância branca da substância cinzenta sem o uso de técnicas de coloração é um desafio durante o estudo da neuroanatomia e da neuropatologia, dada a importância dessa diferenciação para a compreensão das estruturas encefálicas. Embora técnicas tradicionais, como os métodos de Green, Mulligan, Barnard, Robert e Brown, sejam eficazes nessa distinção, sua aplicação é limitada em razão da complexidade dos procedimentos e do alto custo envolvido. OBJETIVOS: o presente estudo teve como objetivo padronizar técnicas mais acessíveis de coloração encefálica, utilizando corantes naturais extraídos das folhas de chá preto. Para isso, foram desenvolvidos e testados dois protocolos de extração com solventes distintos: um utilizando água e outro, álcool etílico, empregando placa aquecedora, forno de micro-ondas e utensílios de extração MATERIAIS E MÉTODO: Durante a fase experimental, foram utilizados encéfalos de porcos e ratos, previamente submetidos a procedimentos éticos de coleta e fixação. As peças encefálicas foram então imersas nas soluções obtidas pelos protocolos, por diferentes intervalos de tempo, com o intuito de avaliar o contraste e a nitidez da delimitação entre as substâncias branca e cinzenta em cada intervalo. RESULTADOS: Os resultados indicaram melhor desempenho do protocolo com solução alcoólica, uma vez que os pigmentos anfifílicos presentes no chá preto demonstraram maior solubilidade em álcool e maior afinidade pela mielina da substância branca. Isso conferiu maior contraste e definição às estruturas encefálicas, evidenciando-se como uma técnica viável para a diferenciação macroscópica dessas regiões. Durante o desenvolvimento do estudo, algumas limitações foram observadas, como a necessidade de limpeza manual dos encéfalos para remoção de resíduos sanguíneos e o descarte de algumas soluções-teste que perderam sua viabilidade ao longo do tempo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A técnica de coloração com corantes naturais extraídos do chá preto se mostra uma alternativa promissora e de baixo custo para aplicação no ensino de neuroanatomia e em projetos de pesquisa, especialmente em contextos que demandam acessibilidade e simplicidade metodológica.

PALAVRAS-CHAVE: Chá preto; Corante Natural; Métodos de coloração; Neuroanatomia; Coloração encefálica.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.

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