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EFEITOS REGULATÓRIOS DE TREINAMENTO FÍSICO SOBRE O EIXO BDNF-NFR2 E MODEULAÇÃO REDOX NA DOENÇA DE PARKINSON

LAZARINI, Larissa Raimondi ¹; PINHO, Ricardo Aurino de ²
Curso do(a) Estudante: Biotecnologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa progressiva caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos na substantia nigra pars compacta, resultando em sintomas motores e não motores. Alguns fatores podem influenciar na sua progressão, desempenhando um papel importante na patogênese da doença, como o estresse oxidativo. OBJETIVOS: Este estudo investigou os efeitos do treinamento físico no eixo BDNF-Nfr2 e na modulação redox em um modelo experimental de DP induzido por 6-OHDA em ratos Wistar. MATERIAIS E MÉTODO: Os animais foram divididos em grupos Sham (controle) e DP, submetidos ou não a um protocolo de treinamento em esteira por oito semanas. Foram avaliados parâmetros comportamentais, marcadores de estresse oxidativo (GSH, GSSG, MDA), expressão de proteínas (BDNF, Nfr2 E TrKB) por Western Blotting e imuno-histoquímica para tirosina hidroxilase. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que o exercício físico aumentou significativamente os níveis de GSH no grupo Sham treinado, indicando uma melhora na capacidade antioxidante. No entanto, nos grupos com DP, essa resposta foi menos evidente, sugerindo que a lesão dopaminérgica pode limitar os efeitos benéficos do exercício. A análise imuno-histoquímica confirmou a inexistência de degradação no animal saudável, servindo como parâmetro para a posterior análise dos animais lesionados. Embora os níveis de MDA não tenham apresentado diferenças significativas, observou-se uma tendência de estabilização nos grupos treinados, indicando um possível efeito protetor. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o treinamento físico pode modular positivamente o eixo BDNF-Nfr2 e a resposta antioxidante, especialmente em condições não patológicas, reforçando seu potencial como terapia adjuvante na DP. No entanto, a complexidade da doença exige abordagens combinadas para maximizar os benefícios.

PALAVRAS-CHAVE: Doença de Parkinson; Treinamento físico; Estresse oxidativo; BDNF; Nrf2.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.

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