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DOR E DESCONFORTO DO PREMATURO EM UTINEO: INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE MANEJO DA EUQUIPE DE ASSISTÊNCIA

GUTJAHR, Gabriela Poliana Bloemer ¹; ROSA, Nome Completo: Miriam Izolina Padoin Dalla ³; LINHARES, Deise Cristina de ³; LINHARES, Deise Cristina de ³; PELIZZONI, Aline Vaneli ²
Curso do(a) Estudante: Psicologia – Câmpus Toledo –
Curso do(a) Orientador(a): Psicologia – Câmpus Toledo

INTRODUÇÃO: O nascimento prematuro expõe recém-nascidos a uma alta incidência de procedimentos dolorosos em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTINeo), tornando o manejo da dor um pilar do cuidado qualificado. OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo analisar a percepção, os instrumentos de avaliação e as técnicas de manejo da dor e do desconforto do prematuro pela equipe multiprofissional nas UTINEo no estado do Paraná, identificando desafios e implicações para a prática clínica MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa-descritiva, realizada por meio de um questionário eletrônico enviado a 29 hospitais com leitos de UTINeonatal habilitados pelo SUS, obtendo-se uma amostra final de nove respondentes RESULTADOS: Os resultados revelam que, embora a maioria das instituições (66,67%) utilize instrumentos formais para a avaliação da dor, com destaque para as escalas NIPS e PIPP, um terço (33,33%) não adota uma ferramenta padronizada, e a frequência de avaliação varia consideravelmente entre os serviços. Em relação ao manejo, identificou-se a predominância de uma abordagem terapêutica combinada (88,9%), com clara preferência por medidas não farmacológicas, que corresponderam a 62,9% do total de intervenções mencionadas, em contraste com 37,1% de medidas farmacológicas. As práticas não farmacológicas mais citadas foram a contenção postural, a administração de sacarose oral e o contato pele a pele. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que, apesar do reconhecimento consolidado sobre a realidade da dor neonatal, sua abordagem na prática clínica é heterogênea. O principal desafio identificado é a lacuna entre o reconhecimento da dor como o “quinto sinal vital” e a sua efetiva mensuração padronizada. O estudo reforça, portanto, a necessidade de políticas institucionais que normatizem o uso de escalas de dor validadas como parte da rotina de cuidados ao prematuro, visando aprimorar o bem-estar e a humanização da assistência.

PALAVRAS-CHAVE: Dor Neonatal; Prematuro; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; Avaliação da Dor; Manejo da Dor.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.

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