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ENSINO DE ENGENHARIA DE REQUISITOS USANDO ROLE-PLAYING: AMBIENTES REAIS X AMBIENTES IMERSIVOS

SIMIÃO, Rafael Zeni ¹; MALUCELLI, Andreia ³; ALBUQUERQUE, Regina ³; ALBUQUERQUE, Regina ³; REINEHR, Sheila dos Santos ²
Curso do(a) Estudante: Engenharia de Software – Escola Politécnica – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Engenharia de Software – Escola Politécnica – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Dentre as competências necessárias a um profissional de computação, uma das mais difíceis de serem desenvolvidas é aquela relacionada à Engenharia de Requisitos, especialmente a elicitação de requisitos utilizando entrevistas. Abordagens puramente expositivas não garantem que o estudante conseguirá atuar de forma efetiva na vida profissional. Por este motivo, diversas metodologias de aprendizagem ativa têm sido utilizadas, visando desenvolver o lado prático da profissão. Uma dessas abordagens é o uso de role-playing em ambientes imersivos, por meio de simulações que aproximam os estudantes dos desafios reais da profissão. No entanto, permanece a dúvida sobre as diferenças entre o uso destes ambientes mediados pela tecnologia e o uso de ambientes simulados, mas com pessoas reais. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi analisar a diferença entre o uso de um ambiente imersivo e um cenário real no ensino de Engenharia de Requisitos usando role-playing. MATERIAIS E MÉTODO: Devido às características da pesquisa, optou-se pelo método de estudo de caso. Foram analisadas duas experiências: uma realizada com o uso de um ambiente imersivo que utiliza avatares para simular os entrevistados, e uma com uma pessoa real simulando os entrevistados. A experiência imersiva já havia sido realizada e estava relatada em um artigo. A outra, foi realizada no âmbito deste estudo, com a participação de seis estudantes de Engenharia de Software. Eles participaram de uma simulação de role-playing em sala de aula, na qual entrevistaram uma atriz interpretando duas personas distintas para elicitar os requisitos de um sistema de saúde. Os dados foram coletados por meio de questionário e observação direta. RESULTADOS: Os resultados mostram que a simulação real adicionou camadas de complexidade valorizadas pelos estudantes, como pressão emocional, imprevisibilidade e a necessidade de interpretar comunicação não verbal. Enquanto o ambiente imersivo ajudou a reduzir certas pressões sociais, permitindo que os estudantes se concentrem mais na estrutura da entrevista e na aplicação das técnicas de elicitação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que os ambientes não são concorrentes, mas sim complementares. A integração de uma prática imersiva segura, seguida por uma simulação realista de alta fidelidade, constitui um modelo pedagógico poderoso, capaz de auxiliar na formação de profissionais mais completos e alinhados às exigências do mercado na área de Engenharia de Requisitos.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Engenharia de Requisitos; Role-Playing; Role-Playing Imersivo; Ambientes Imersivos; Metodologias de Aprendizagem Ativa.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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