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AVALIAÇÃO DISCENTE DO INTERNATO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA: UMA ANÁLISE LONGITUDINAL, RETROSPECTIVA E QUANTITATIVA

WENGERKIEWICZ, Isabele Brandalize ¹; SILVEIRA, Simone dos Reis Brandao da ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A ginecologia e obstetrícia (G.O) operam dentro das grandes áreas de ensino teórico – prático médico. Juntas, se inserem dentro do último terço da faculdade. Os dois anos finais que compõem a graduação de Medicina é formado pelo estágio obrigatório, denominado Internato Médico. Neste treinamento, o interno tem a oportunidade de se aprofundar na prática médica e concretizar o aprendizado. Diante dessa premissa, este estudo busca analisar a avaliação fornecida pelos estudantes do Internato Médico a respeito do rodízio de Ginecologia e Obstetrícia em todas suas esferas (centro cirúrgico, ambulatório acadêmico e unidades de saúde). Então assim, poderemos fornecer instrumento necessário para que futuramente exista a possibilidade de um aprimoramento para melhor desenvolvimento de habilidades e competências necessárias na vida médica OBJETIVOS: Este estudo avalia a percepção dos estudantes de medicina sobre o internato de ginecologia e obstetrícia quantitativamente. MATERIAIS E MÉTODO: Materiais e Métodos: Estudo longitudinal e retrospectivo com dados referentes a questionário padronizado com perguntas fechadas aplicadas aos internos no final das 10 semanas do rodízio da G.O, com notas atribuídas da 1 a 5, sendo 1 o pior e 5 o melhor resultado. Os dados foram analisados com o programa IBM SPSS Statistics v. 30.0.0. Variáveis quantitativas foram descritas por média, mediana, mínimo e máximo. RESULTADOS: A análise apresentada baseia-se nos dados de avaliações realizadas referentes a 5 semestres compreendidos entre o segundo semestre de 2022 e o segundo semestre de 2024. O estudo compreende 506 respostas, distribuídas e avaliadas por semestres. Ressalta-se quanto a avaliação de professores e preceptores médias que variam de 4,3 a 4,6 ao longo dos semestres. As médias no grupo de preceptores foram mais estáveis, oscilando entre 4,1 e 4,4. Houve destaque para professores com pontuações de 4,9. Quanto aos locais de estágio as unidades de saúde mantiveram as melhores médias constantes (acima de 4,4), o Hospital Angelina Caron obteve as piores média gerais ao longo dos semestres (variando de 2,3 a 3,5). Tanto as atividades em centro cirúrgico e ambulatório apresentaram crescimento nos últimos semestres, assim como os Hospitais HMAM e Mater Dei. Aos aspectos acadêmicos e organizacionais – carga horária, esclarecimento de dúvidas e informações sobre o estágio atingiram médias superiores a 4,5 no último semestre. A qualidade geral do estágio atingiu 4,7 de média no último semestre analisado. As discussões de caso ginecológicos obtiveram média superior aos da obstetrícia e o acompanhamento pelos professores foi melhor avaliado quando comprado aos residentes, muito embora ambos sejam classificados como regular a bom. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo evidencia que o feedback discente é uma ferramenta eficaz e sensível para avaliar e promover melhorias exponenciais ao internato de G.O. As avaliações expõem uma evolução positiva durante os semestres e portanto reforça a dificuldade de aprimorar ainda mais as médias institucionais, dessa forma revela a necessidade de uma próxima avaliação não só quantitativa, mas qualitativa para que a assertividade das medidas tomadas para aumento das métricas fique ainda mais sensível e ideal para um internato de excelência.

PALAVRAS-CHAVE: Internato Médico; Educação Médica; Estudantes de Medicina; Avaliação Educacional; Ginecologia e Obstetrícia.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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