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NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

PRADO, Caroline do ¹; HINO, Adriano Akira Ferreira ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A inatividade física é um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e sua superação é uma meta global de saúde pública. No Brasil, onde o SUS atende a maioria da população, o incentivo à atividade física é uma estratégia chave. Apesar da existência de políticas como a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), persiste uma lacuna no conhecimento consolidado sobre os níveis de atividade física específicos dos usuários do SUS, que são influenciados por diversos determinantes sociais da saúde OBJETIVOS: Descrever a prevalência de atividade física entre os usuários do Sistema Único de Saúde MATERIAIS E MÉTODO: Realizou-se uma revisão sistemática seguindo o protocolo PRISMA. As buscas foram conduzidas em oito bases de dados para identificar estudos realizados no Brasil que reportassem a prevalência de atividade física em usuários do SUS. Os critérios utilizados foram: 1) Desfecho ser atividade física, 2) Ser realizado no Brasil ou apresentar estratificação por país/cidade no caso de ser multicêntrico, 3) Apresentar análise multivariada dos dados, 4) Ser realizado com usuários do SUS. A seleção dos artigos, extração de dados e avaliação da qualidade metodológica foram realizadas por revisores em pares. Além disso, os estudos foram categorizados por domínio da atividade física RESULTADOS: A busca resultou na inclusão de 386 artigos que cumpriram com os critérios de inclusão. Destes, 8 incluíram usuários do SUS e 11 desfechos relacionados à atividade física. Houve predomínio de estudos transversais com estudos publicados entre 2005 e 2024, analisando adultos, idosos e gestantes. As principais regiões estudadas foram Sudeste, Sul e Nordeste. A prevalência de atividade física global foi de 56,1% considerando ≥10 minutos/semana e de 22,3 a 68% com o critério de ≥150 minutos/semana. A AF ocupacional variou de 29% a 34,5% (≥10 min/semana) (35,6%). No doméstico, no ponto incompreensível foi de 2,1% a 44%, em ≥ 10 min/semana (45,8%). Para o deslocamento, no ponto incompreensível foi de 1,2% a 5,6% e em ≥ 10 min/semana (21,9%). Para o tempo livre, no ponto incompreensível foi de 30,3% a 35,3%, em ≥ 10 min/semana (14,8 a 45,7%) e ≥ 150 min/semana (25,5%). A análise por domínios revelou que a prevalência de atividade física foi consistentemente maior em contextos como o doméstico e o global, em comparação com o domínio do tempo livre, sugerindo uma prática menos estruturada e voltada para a saúde CONSIDERAÇÕES FINAIS: A prevalência de atividade física entre usuários do SUS é baixa e variável. A base de evidências atual é limitada pela dependência de medidas subjetivas, o que restringe a compreensão aprofundada dos determinantes deste comportamento. Conclui-se que há necessidade de pesquisas com maior rigor metodológico, para fundamentar o desenvolvimento de políticas públicas de saúde mais eficazes, equitativas dos usuários do SUS

PALAVRAS-CHAVE: Atividade física; SUS; Prevalência; Brasil.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.

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