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JUVENTUDES: COMO ATUAR NA DEFESA DO DIREITO À CIDADE?

COSTA, Maria Clara Kadlubiski Ferreira da ¹; BRAGA, Andrea Luiza Curralinho ²
Colégio do(a) estudante: Colégio Estadual Tarsila do Amaral Francisco Munoz Madrid
Supervisor(a): Joelma Aparecida Barros Grazzioli
Curso do(a) Orientador(a): Serviço Social – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Esta pesquisa teve como foco a atuação das juventudes periféricas no contexto urbano e rural, analisando suas práticas culturais, sociais e políticas sob a perspectiva do direito à cidade. OBJETIVOS: GERAL Aprofundar a análise da atuação da juventude na periferia em diversas experiências no contexto local vinculado ao debate sobre defesa do direito à cidade e quais as principais iniciativas de participação social no contexto urbano.ESPECÍFICOS: Mapear diversas experiências participativas de juventudes em territórios na perspectiva do Direito à Cidade; Pesquisar territórios que tenham intervenções na perspectiva de protagonismo juvenil em livros e artigos científicos; Analisar quais as principais intervenções realizadas pela juventude e como tais práticas estão relacionadas na defesa do Direito à Cidade. MATERIAIS E MÉTODO: Esta pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, de natureza exploratória e descritiva, com foco na análise de experiências de protagonismo juvenil vinculadas ao direito à cidade. As informações coletadas foram organizadas em categorias temáticas, como: “expressão cultural como forma de resistência”, “participação política juvenil”, “direito ao território” e “cidadania cultural”. A escolha por uma abordagem qualitativa e documental se justifica pela natureza do objeto de estudo: compreender o sentido das ações juvenis no território, algo que não pode ser reduzido a dados estatísticos, mas que requer análise interpretativa e contextualizada. RESULTADOS: Durante o desenvolvimento do projeto, foram identificadas diversas experiências concretas de participação juvenil em diferentes territórios, todas elas relacionadas à luta pelo direito à cidade. Os exemplos levantados mostram que, em contextos urbanos e rurais, os jovens têm atuado como agentes ativos na transformação de seus espaços de vida e na reivindicação de políticas públicas inclusivas. Esses casos mapeados indicam que a juventude, ao se organizar de forma coletiva e participativa, transforma os territórios em espaços vivos de criação, resistência e reivindicação de direitos. A revisão bibliográfica e a análise dos textos indicados forneceram uma base teórica sólida para compreender a diversidade e a potência das intervenções juvenis nos territórios. A partir dos dados empíricos e teóricos reunidos, foi possível identificar um conjunto de práticas juvenis que estão profundamente articuladas com a defesa do direito à cidade. Essas práticas se expressam em diferentes linguagens, formas de organização e estratégias de atuação. Esta pesquisa exploratória foi um primeira aproximação da temática, que constata a variedade de projetos coletivos em que a juventude brasileira se insere na perspectiva do Direito à Cidade e comprovando a participação de uma parcela da juventude na atuação em seu território e em projetos de protagonismo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao mapear diferentes experiências em contextos urbanos e rurais, foi possível perceber que as juventudes, especialmente as que vivem em áreas periféricas, têm construído modos criativos, coletivos e potentes de atuação nos seus territórios — mesmo diante de limitações estruturais e desigualdades históricas. A análise revelou que as juventudes protagonizam formas de resistência simbólica, cultural e política por meio de expressões como o grafite, o rap, o audiovisual, os coletivos culturais e a articulação em programas institucionais.

PALAVRAS-CHAVE: Juventude periférica; Direito à cidade; Protagonismo juvenil; Participação social; Territórios urbanos.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC Jr.

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