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SELEÇÃO E ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA DE CÃES COM SUSPEITA DE MASTOCITOMA CUTÂNEO

TONETTI, Ana Beatriz Gonçalves ¹; FILHO, Jair Rodini Engracia ²
Colégio do(a) estudante: Colégio Militar de Curitiba (CMC)
Supervisor(a): Tatiane Regina Moreno
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O mastocitoma cutâneo é um dos tumores de pele mais comuns em cães e pode apresentar comportamentos bem variados, desde casos mais leves até os mais agressivos. Por isso, é muito importante ter métodos confiáveis para fazer o diagnóstico e prever como o tumor vai se comportar. A histopatologia é essencial no diagnóstico e graduação dos mastocitomas para orientar o tratamento do animal acometido. OBJETIVOS: Este trabalho tem como objetivo analisar a utilidade dessa técnica, comparando seus resultados com a citologia e avaliando sua sensibilidade, especificidade e aplicação na rotina veterinária. MATERIAIS E MÉTODO: Oito cães com mastocitoma cutâneo, foram avaliados com exames clínicos, citologia por PAAF, exames de imagem e exérese tumoral com análise histopatológica. As classificações histológicas seguiram Patnaik (1984) e Kiupel (2011). RESULTADOS: de fêmeas e localização tumoral mais frequente na região mamária. A citologia revelou degranulação de mastócitos em todos os casos e binucleação/multinucleação em 40% das amostras. Na comparação entre métodos de graduação, segundo Camus (2016), 57,1% dos casos foram baixo grau e 42,9% alto grau, enquanto Patnaik e Kiupel classificaram todos como baixo grau/grau 2. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A análise comparativa entre citologia e histopatologia demonstrou que, embora a citologia seja útil na identificação de características morfológicas importantes, como degranulação e alterações nucleares, a histopatologia permanece como método indispensável para a graduação precisa dos mastocitomas cutâneos caninos. Apesar das divergências observadas entre os sistemas de classificação, os achados reforçam que a utilização combinada dessas técnicas aumenta a confiabilidade diagnóstica e fornece subsídios mais consistentes para o prognóstico e definição da conduta terapêutica na rotina veterinária.

PALAVRAS-CHAVE: Medicina veterinária; Oncologia; Patologia; Mastocitoma.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC Jr.

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