IMPACTO DAS ILHAS DE CALOR URBANO SOBRE A GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA EM EDIFICAÇÕES
INTRODUÇÃO: A intensificação das ilhas de calor urbano (UHI), decorrente da densificação e da morfologia urbana, eleva as temperaturas locais, aumenta a demanda por resfriamento e reduz a eficiência dos sistemas fotovoltaicos. Além disso, o sombreamento urbano limita a irradiação solar incidente e condiciona o potencial de geração. Avaliar de forma integrada esses efeitos é essencial para o planejamento de cidades mais eficientes e resilientes. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo analisar, por meio de modelagem urbana e simulações energéticas, os impactos combinados da UHI e do sombreamento sobre o consumo de energia e o potencial fotovoltaico das edificações, considerando diferentes níveis de eficiência energética em cenários representativos. OBJETIVOS: Este trabalho tem como objetivo analisar, por meio de modelagem urbana e simulações energéticas, os impactos combinados da UHI e do sombreamento sobre o consumo de energia e o potencial fotovoltaico das edificações, considerando diferentes níveis de eficiência energética em cenários representativos. MATERIAIS E MÉTODO: Foi realizada uma revisão bibliográfica exploratória para estruturar conceitos e metodologias relacionadas à modelagem energética urbana e à avaliação do potencial fotovoltaico em áreas urbanas. As buscas foram conduzidas na base de artigos ScienceDirect, em português e inglês, utilizando termos como Building Stock, Urban Building Energy Modeling (UBEM), Arquétipos, Top-Down, Bottom-Up, Estoque das edificações e Ilhas de calor urbano. A análise crítica concentrou-se em esclarecer definições-chave e em identificar metodologias aplicáveis à realidade brasileira, de modo a fundamentar as etapas posteriores da pesquisa. RESULTADOS: Como resultado, foi elaborado um quadro comparativo que consolidou conceitos fundamentais: building stock corresponde ao conjunto total de edificações de uma área, base para estimativas agregadas de consumo energético e potencial de redução; arquétipos são modelos representativos que sintetizam características construtivas, operacionais e geométricas de grupos de edifícios semelhantes, permitindo simulações em larga escala sem modelagem individualizada; a abordagem top-down estima consumo energético a partir de séries históricas e variáveis macroeconômicas e climáticas, adequada para identificar tendências gerais; já a abordagem bottom-up compõe o consumo urbano a partir de edificações individuais ou arquétipos, em vertentes físicas (simulações) ou estatísticas (modelos empíricos), apropriada para análises detalhadas e avaliação de medidas específicas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este resumo corresponde à etapa inicial do PIBIC, na qual foram consolidados conceitos e metodologias de apoio à modelagem energética urbana. Nas próximas fases, serão realizadas simulações no software DOMUS, com modelos geométricos urbanos e diferentes cenários microclimáticos, para avaliar o impacto das ilhas de calor sobre o desempenho fotovoltaico e o consumo energético, visando subsidiar o desenvolvimento de edificações de demanda quase nula de energia.
PALAVRAS-CHAVE: Simulação energética; Energia Fotovoltaica; Arquétipos; Estoque Construído.
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