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NEFRECTOMIA PARCIAL LAPAROSCÓPICA VERSUS ROBÓTICA: ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS PÓS-OPERATÓRIOS

NISSEL, Luana Socio ¹; MEYER, Fernando ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A incidência do câncer de rim vem crescendo continuamente no mundo, sendo o carcinoma de células renais o tipo mais prevalente. Atualmente a nefrectomia parcial é considerada como tratamento padrão ouro em tumores renais bem localizados, podendo ser realizada por laparotomia, via laparoscopia ou assistida por robô. As cirurgias minimamente invasivas têm se consolidado como alternativas seguras e eficazes, ganhando destaque na prática da medicina e, principalmente, na área da urologia. OBJETIVOS: Comparar importantes variáveis intraoperatórios e pósoperatórios acerca da nefrectomia parcial laparoscópica e da robótica, verificando se há superioridade entre as duas técnicas. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um estudo analítico comparativo, observacional, individualizado e retrospectivo com uso de dados coletados de forma sigilosa dos prontuários eletrônicos de pacientes submetidos à nefrectomia parcial laparoscópica e robótica durante quatro anos em um serviço especializado em Curitiba-PR. As informações foram organizadas no aplicativo Excel™ e analisadas pelo programa computacional IBM SPSS Statistics v.29.0. Armonk, NY: IBM Corp. RESULTADOS: Foram analisados 90 prontuários de pacientes que preenchiam os critérios de inclusão da pesquisa, sendo que 52,2% dos indivíduos realizaram a nefrectomia parcial via laparoscópica e 47,8% via robótica. A média do tempo de isquemia foi de 23,76 minutos na técnica laparoscópica e 21,83 na robótica. O tempo médio de cirurgia na nefrectomia parcial laparoscópica foi de 179,26 minutos e na robótica 207,07 minutos. A ocorrência de sangramento na técnica laparoscópica foi de 17,6% e na robótica foi ausente em 100% dos casos. A creatinina pós-operatória teve média de 1,1mg/dL na nefrectomia parcial laparoscópica e de 1,43mg/dL na assistida por robô. Sobre o tempo de internação hospitalar, 57,4% dos pacientes da laparoscópica e 62,8% dos da técnica assistida por robô obtiveram alta no segundo dia de pós-operatório. Por fim, a incidência de complicações cirúrgicas na via laparoscópica foi de 3,6% e na robótica foi de 5,4%. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Não foi possível concluir se há superioridade técnica entre a nefrectomia parcial laparoscópica e a robótica, uma vez que as variáveis analisadas não apresentaram relevância estatísticacom um p<0,05.

PALAVRAS-CHAVE: Nefrectomia parcial; Cirurgia minimamente invasiva; Carcinoma de células renais; .

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.

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