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A PERCEPÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR DAS PUÉRPERAS VINCULADAS AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO PERÍODO PRÉ-NATAL

MAFRA, Mariana ¹; FRAGA, Fernanda Schier de ²; PEREZ, Paulina Alejandra Santander ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A gestação representa um período de profundas transformaçõesfisiológicas, emocionais e sociais na vida da mulher, exigindo uma atenção integral,contínua e humanizada por parte dos serviços de saúde. Nesse contexto, o pré-nataltorna-se uma oportunidade valiosa não apenas para o acompanhamento clínico dagestante, mas também para a promoção de saúde e prevenção de agravos, sendoespecialmente relevante em um país em que o sistema público de saúde temperformance continental e universal. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivomensurar a qualidade de vida e o bem-estar das gestantes entre si e com o serviçoprestado exclusivamente no SUS. Como objetivos específicos tem-se o desejo decompreender o grau de satisfação com o serviço público, avaliar as complicações ecorrelações com o bem-estar desses desfechos, entender sobre a rede de apoio emensurar o grau de aceitação das pacientes em estarem gestantes. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de uma extensão do projeto previamente registrado no CEP, cujacoleta de dados foi realizada por meio de formulário on-line, composto por 69questões, aplicado entre dezembro de 2024 e julho de 2025. O instrumentocontemplou variáveis sociodemográficas, experiências subjetivas da gestação eelementos estruturais da assistência pré-natal. A análise estatística dos dados foiconduzida pelos softwares SPSS v.29.0 e Jamovi, por meio de testes descritivos einferenciais. A discussão dos achados baseou-se em revisão bibliográfica atualizada,com destaque para as diretrizes do Ministério da Saúde e artigos científicos indexadosnas bases PubMed e Scielo. RESULTADOS: Os dados foram fornecidos com um namostral de 36 mulheres com idade média de 27,5 anos. A maior parte das respostassão de participantes residentes no Paraná. Em valores descritivos, 71,3% dasparticipantes apresentaram bom grau de satisfação pelo serviço prestado, no entanto40% delas não se sentiram acolhidas. 58,3% apontaram sobre a necessidade de umacompanhamento psicológico durante a gestação. Sobre as complicações, 41,7%delas apresentaram pelo menos um agravamento no período gestacional, sendo amais prevalente a diabetes gestacional. As complicações não tiveram correlação comas variáveis do bem-estar materno. Sobre a rede de apoio, apenas 5,3% delas nãohouve. Não há significância nos resultados obtidos quando correlaciona rede de apoioe felicidade durante a gestação. Houve apenas uma significância, sendo a correlaçãoentre idade materna e gestação desejada. 58,3% não planejaram a gestação, mas foidesejada; apenas 13,9% delas não planejou e nem desejou. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudopropõe reflexões críticas acerca da relação médico-paciente das gestantes no SUS eressalta a importância do acolhimento psicossocial como elemento essencial naconstrução de um cuidado gestacional mais digno, empático e efetivo. Por não haverum n amostral expressivo, não houve significância em varia correlações queapresentaram em trabalhos com n mais robusto.

PALAVRAS-CHAVE: Pré-natal; Gestação; Sistema Único de Saúde; Bem-estarmaterno; Apoio psicossocial.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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