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PERCEPÇÃO ESTÉTICA DO SORRISO NA FASE DO ‘PATINHO FEIO’: ESTUDO POR MEIO DO RASTREAMENTO OCULAR

BUENO, Camilla Barboza ¹; SEMAAN, Henrique Brunetti ³; MACHADO, Rosilene Andrea ³; MACHADO, Rosilene Andrea ³; MORO, Gabriel Pessoa ³; MORO, Gabriel Pessoa ³; BARK, Mohamad Jamal ³; BARK, Mohamad Jamal ³; GASPARELLO, Gil Guilherme ³; GASPARELLO, Gil Guilherme ³; ADAMES, Natã Adriel ³; ADAMES, Natã Adriel ³; TANAKA, Orlando Motohiro ²
Curso do(a) Estudante: Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A fase conhecida como “patinho feio” representa um estágio transitório da dentição mista, frequentemente marcada pela presença de diastemas interincisivos. Embora fisiológica, essa condição pode impactar a percepção estética do sorriso e o bem-estar psicossocial da criança. Entender como diferentes públicos avaliam essa etapa contribui para condutas clínicas mais assertivas e humanizadas. OBJETIVOS: Analisar, por meio do rastreamento ocular, como leigos e estudantes de Odontologia percebem a atratividade estética de diferentes padrões de maloclusão, com ênfase na presença ou ausência de diastema mediano em crianças na fase do “patinho feio”. MATERIAIS E MÉTODO: Foram selecionadas imagens de sorrisos em dentição mista e produzidas três variações digitais: sem diastema, com diastema de 1,0 mm e com diastema de 2,0 mm. Cento e sessenta participantes (n = 160), divididos igualmente entre leigos e estudantes de Odontologia, observaram as imagens enquanto seus movimentos oculares eram registrados pelo hardware TheEyeTribe e analisados pelo software Ogama por meio de mapas de calor. RESULTADOS: Diastemas maiores atraíram maior número de fixações, sobretudo na região dos incisivos centrais superiores. Estudantes de Odontologia concentraram a atenção nos dentes, enquanto leigos exibiram padrão mais disperso, especialmente nas imagens sem diastema. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A magnitude do diastema influencia a percepção estética e o perfil do observador afeta o direcionamento do olhar. O rastreamento ocular mostrou-se eficaz para mensurar essas diferenças, reforçando a importância de considerar o contexto perceptivo ao definir condutas. Esses achados auxiliam o ortodontista a discernir entre a necessidade de intervenção precoce e a adoção de uma abordagem conservadora baseada no acompanhamento clínico dessa fase transitória.

PALAVRAS-CHAVE: Percepção; Diastema; Maloclusão; Estética facial; Rastreamento do olhar.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.

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