Logo PUCPR

O FENÔMENO GRUPAL NA METAFORMAÇÃO INTERCULTURAL COM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

PORTELINHA, Gabriel Silveira ¹; PORTILHO, Evelise Maria Labatut ²
Curso do(a) Estudante: Psicologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Pedagogia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Considera-se que o grupo não é apenas a soma de seus membros, mas uma rede de vínculos orientada por uma tarefa comum, marcada por dinâmicas conscientes e inconscientes. Nesse contexto, investigar a interação entre estudantes brasileiros e portugueses permite explorar os desafios e potencialidades da formação em uma perspectiva intercultural. Assim, a presente pesquisa se ancora no conceito de metaformação, entendido como um processo que ultrapassa a formação acadêmica tradicional, promovendo o desenvolvimento de competências reflexivas, relacionais e pedagógicas entre os participantes. OBJETIVOS: Portanto, objetivou-se analisar o fenômeno grupal nas situações de aprendizagem dos estudantes universitários de Brasil e Portugal em sua formação acadêmica. MATERIAIS E MÉTODO: A abordagem metodológica adotada é a qualitativa, utilizando como instrumentos para produção de dados: as respostas provenientes da terceira tarefa dada aos estudantes no programa de metaformação; A transcrição da Rede de Conversa do Encontro 3; a 4ª pergunta do questionário utilizado na Entrevista. RESULTADOS: A análise das interações entre estudantes brasileiros e portugueses revelou diferenças importantes na dinâmica grupal e na apropriação da proposta formativa. Enquanto os estudantes portugueses demonstraram maior engajamento verbal e aproximação com a tarefa coletiva, as estudantes brasileiras apresentaram posturas mais reservadas, o que pode estar relacionado a fatores como idade, experiência acadêmica e profissional, além de ansiedades próprias do processo grupal. As respostas ao questionário também indicaram percepções distintas sobre a metaformação, já que os portugueses destacaram o intercâmbio cultural como ponto central da experiência, enquanto as brasileiras valorizaram vínculos afetivos e a escuta. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Tais resultados reforçam que a aprendizagem em contextos interculturais exige dispositivos de mediação que favoreçam a participação equitativa e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, considerando as especificidades de cada grupo envolvido.

PALAVRAS-CHAVE: Trabalho em grupo; Aprendizagem; Metaformação; Metacognição; Processos grupais.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.

QUERO VOTAR NESTE TRABALHO

Para validarmos seu voto, por favor, preencha os campos abaixo. Alertamos que votos duplicados ou com CPF inválido não serão considerados.