PREVALÊNCIA DE SINUSITE MAXILAR DE ORIGEM ENDODÔNTICA EM TOMOGRAFIAS DE FEIXE CÔNICO – ESTUDO RETROSPECTIVO
INTRODUÇÃO: A sinusite maxilar odontogênica de origem endodôntica (SMOE) é uma condição inflamatória que pode se desenvolver a partir de infecções nos dentes posteriores superiores, especialmente quando há comprometimento pulpar, periapical ou falhas em tratamentos endodônticos OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo relacionar a presença de SMOE com fatores como sexo, idade, dentes e raízes mais envolvidos, relação anatômica dos dentes envolvidos com o seio maxilar, lateralidade das SMOE e presença de tratamento endodôntico nos dentes associados à SMOE. MATERIAIS E MÉTODO: Realizou-se um estudo retrospectivo e transversal baseado na análise de 642 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de maxila, obtidas em 2023, com exposição de ambos os seios maxilares. As imagens, adquiridas em aparelho Carestream CS 9600 (voxel 75 µm, filtro MAR, FOV 10×5 cm), foram analisadas no software CS 3D Imaging por radiologista especialista. Foram incluídos exames de pacientes ≥18 anos com espessamento mucoso ≥2 mm ou opacificação do seio maxilar, e excluídos casos edêntulos, ausência de dentes póstero-superiores ou espessamento <2 mm. Das 245 tomografias com alterações compatíveis com sinusite maxilar, 41 foram classificadas como de origem odontogênica e 17 como SMOE. As variáveis avaliadas incluíram sexo, idade, dente e raiz mais afetados, relação anatômica com o seio, lateralidade e presença de tratamento endodôntico. A análise estatística foi realizada no SPSS v.24, utilizando testes Qui-quadrado de Pearson, Estatística de Levene e Kruskal-Wallis, com significância de 5%. RESULTADOS: A maioria dos casos acometia indivíduos do sexo feminino (70,6%) e com idade superior a 60 anos (53%). Houve predomínio de lesões unilaterais (58,8%) e de origem odontogênica (64,7%). Os dentes mais frequentemente associados à SMOE foram os molares superiores, sendo o dente 26 o mais prevalente (37,0%), seguido pelo dente 16 (22,2%). As raízes mesiovestibulares apresentaram maior envolvimento nas lesões (39,22%). Em relação à relação anatômica com o seio maxilar, a maioria das raízes envolvidas não apresentava contato direto com o assoalho sinusa CONSIDERAÇÕES FINAIS: A maioria dos casos acometia indivíduos do sexo feminino (70,6%) e com idade superior a 60 anos (53%). Houve predomínio de lesões unilaterais (58,8%) e de origem odontogênica (64,7%). Os dentes mais frequentemente associados à SMOE foram os molares superiores, sendo o dente 26 o mais prevalente (37,0%), seguido pelo dente 16 (22,2%). As raízes mesiovestibulares apresentaram maior envolvimento nas lesões (39,22%). Em relação à relação anatômica com o seio maxilar, a maioria das raízes envolvidas não apresentava contato direto com o assoalho sinusa
PALAVRAS-CHAVE: Sinusite maxilar; Tomografia computadorizada de feixe cônico; Endodontia; Infecção odontogênica; Seio maxilar.
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