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PREVALÊNCIA DE SINUSITE MAXILAR DE ORIGEM ENDODÔNTICA EM TOMOGRAFIAS DE FEIXE CÔNICO

PERERA, Yasmin de Freitas ¹; JAKOBSON, Sandra Joia Mizrahi ²
Curso do(a) Estudante: Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A sinusite maxilar odontogênica (SMO), especialmente a de origem endodôntica (SMOE), representa uma parcela relevante das sinusites maxilares e está diretamente associada a infecções dentárias, principalmente em dentes posteriores superiores. Essa condição, muitas vezes subdiagnosticada devido à semelhança clínica com outras sinusites, exige atenção especial para o diagnóstico adequado, sendo a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) uma ferramenta fundamental para identificar sinais radiográficos sugestivos. OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo principal verificar a prevalência de casos com hipótese diagnóstica de SMO e SMOE em TCFC de alta resolução realizadas em um serviço de diagnóstico odontológico por imagem na cidade de Curitiba no ano de 2023. Os objetivos específicos incluíram a seleção e análise de exames de maxila com diagnóstico imaginológico de sinusite maxilar, a classificação dos casos conforme a origem, classe ou padrão de lateralidade e etiologia e a discussão dos dados obtidos. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional e transversal no qual foram avaliadas 642 TCFC. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 235 exames com espessamento da mucosa sinusal ≥ a 2 mm foram selecionados. As imagens foram analisadas por uma especialista, utilizando o software CS 3D Imaging. Os casos foram classificados quanto à lateralidade (unilateral ou bilateral) e origem (odontogênica, não odontogênica ou indeterminada), sendo os de origem odontogênica ainda subdivididos de acordo com a etiologia em sinusites maxilares de etiologia endodôntica (SMOE), endoperiodontais ou outras causas. RESULTADOS: Dos 235 exames analisados, 41 casos (17,44%) foram classificados como SMO e 17 (41,46% dos SMO) como SMOE. A maioria das SMO foi unilateral, enquanto a bilateralidade esteve mais associada a causas não odontogênicas. Entre os sinais imaginológicos identificados nas SMOE, destacaram-se a mucosite apical odontogênica e a osteoperiostite periapical, indicando comprometimento sinusal em associação a lesões periapicais CONSIDERAÇÕES FINAIS: A análise das TCFC demonstrou ser eficaz na identificação de sinais sugestivos de SMO e SMOE. A prevalência observada encontra-se em consonância com a literatura e evidencia a importância de considerar a etiologia odontogênica em casos de sinusite maxilar, principalmente unilaterais. Ressalta-se a necessidade de uma abordagem interdisciplinar entre cirurgiões-dentistas e otorrinolaringologistas para o diagnóstico e tratamento adequados das SMO e das SMOE.

PALAVRAS-CHAVE: Sinusite maxilar; Tomografia computadorizada de feixe cônico; Sinusite odontogênica; Sinusite endodôntica; Diagnóstico por imagem.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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