PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DO SUS COM OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA ATENDIDOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO TERCIÁRIO DE CURITIBA
INTRODUÇÃO: A oclusão arterial aguda é considerada uma emergência médica e resulta da interrupção súbita do fluxo arterial, resultando em isquemia aguda do membro. Geralmente, atinge os membros inferiores. Epidemiologicamente, essa condição apresenta predileção pela população maior de 70 anos e com comorbidades associadas. O quadro clínico pode incluir sinais e sintomas como dor, paralisia, redução da temperatura, parestesia, palidez e ausência de pulso. Sendo assim, uma possível complicação é a amputação de membros OBJETIVOS: Avaliação do perfil epidemiológico e clínico de pacientes com oclusão arterial aguda em hospital terciário do SUS referência de Curitiba MATERIAIS E MÉTODO: Para a construção da base teórica desse projeto de pesquisa, foram feitas extensivas pesquisas em sites de conteúdo médico e livros médicos da área. Os dados são provenientes de prontuários médicos do hospital referência, datados de janeiro de 2022 a janeiro de 2024, com tabulação em planilha EXCEL. Em seguida, submeteu-se os dados à análise estatística adequada, realizada no Epi Info™, software do Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Para esse fim, as variáveis foram descritas por meio de parâmetros como frequência, média, mediana e desvio padrão, com a apresentação do intervalo de confiança de 95% RESULTADOS: Foram coletados 37 pacientes (N=37), com média de idade de 67 anos e sendo 19 do sexo feminino. Com relação às comorbidades foram identificados 62,16% de hipertensão arterial sistêmica, 51,35% de tabagismo, 32,43% de dislipidemia, 18,92% de diabetes mellitus, 18,92% de fibrilação atrial 16,22% de cardiopatia isquêmica e 13,51% de etilismo. Com relação a OAA identificou-se que 13,16% dos pacientes foram Rutherford I; 39,47% Rutherford IIA; 7,89% Rutherford IIB; e 39,47% Rutherford III. A abordagem terapêutica desses pacientes foi realizada com variadas técnicas cirúrgicas, sendo que as mais recorrentes foram a embolectomia e a amputação supragenicular CONSIDERAÇÕES FINAIS: Após a realização do presente estudo, conclui-se que os principais fatores de risco para a ocorrência da oclusão arterial aguda (OAA) são a hipertensão arterial sistêmica, o tabagismo, a dislipidemia, a fibrilação atrial, a diabetes mellitus, as cardiopatias e o etilismo. Por meio da análise do estudo apresentado, é possível concluir que o reconhecimento precoce da oclusão arterial aguda nos pacientes, baseado na identificação dos fatores associados à presente patologia, é de extrema valia para a redução do prognóstico negativo decorrente da OAA, tendo em vista ser a estratégia com maior eficácia no que diz respeito à redução da morbimortalidade associada à doença estudada na presente pesquisa.
PALAVRAS-CHAVE: Oclusão arterial aguda; Embolia; Isquemia; Obstrução; .
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