PERCEPÇÃO DOS DOCENTES, DE UM CURSO DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DO BRASIL, SOBRE AVALIAÇÃO FORMATIVA: UMA INVESTIGAÇÃO EXPLORATÓRIA
INTRODUÇÃO: No ensino superior, a avaliação da aprendizagem representa um desafio tanto para docentes quanto para discentes, devendo ser levados vários aspectos em consideração. Nesse contexto, as atividades de caráter formativo ganharam espaço como um meio de substituir ou complementar a tradicional avaliação somativa. Este estudo investigou a percepção de profissionais docentes de um curso de medicina em relação a práticas de atividades formativas em sala de aula. OBJETIVOS: de medicina em relação a práticas de atividades formativas em sala de aula. Objetivos: O objetivo do estudo foi realizar um levantamento sobre a realização de práticas formativas dentro de sala, questionando aspectos como hábito, frequência de aplicação e tipos de atividades realizadas. Além disso, foi inquirido também sobre a participação do estudante nesse processo, e como esse instrumento pode afetar sua compreensão perante o que está sendo ensinado. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa foi realizada com um grupo de professores universitários do curso de medicina. Inicialmente foi realizado uma revisão sistemática da literatura sobre a temática, em seguida foi elaborado um instrumento estruturado para avaliação. O formulário confeccionado foi enviado aos participantes para preenchimento via link e QR code, e os dados obtidos foram analisados e discutidos no presente estudo. RESULTADOS: Aproximadamente 83,33% dos docentes entrevistados relataram ter o hábito de realizar atividades formativas dentro de sala de aula, sendo que apenas 1 professor referiu não realizar tais práticas de forma constante. Em relação à frequência de aplicação, a maioria (55,56%) dos professores participantes referiu realizar semanalmente tais práticas. As atividades formativas mais utilizados pelos participantes da pesquisa foram discussão em grupos (44,44%) e feedback (31,48%). Cerca de 72,22% dos indivíduos participantes sempre planejam com antecedência antes da aplicação de tarefas formativas e 61,11% dos professores as utilizam para identificar dificuldades dos alunos e a partir disso oferecer assistência. Tais achados, aliados a outros presentes no estudo atual, indicam a evidente e crescente importância das práticas formativas no ambiente educacional, sendo extremamente importantes para o desenvolvimento tanto do professor quanto do aluno. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente estudo conclui que no ambiente universitário estudado nota-se uma considerável presença e influência das atividades formativas no processo de graduação. Observou-se uma boa frequência e diversidade de práticas realizadas por parte dos docentes, e participação ativa e constante dos discentes. Sugere-se a implementação de mais estudos na presente temática abordando a influência e o peso que atividades formativas possuem na capacitação diagnóstica do estudante de medicina.
PALAVRAS-CHAVE: Docente; Estudante; Atividade Formativa; Feedback; Medicina.
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