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AS RELAÇÕES ENTRE O PROCESSO CRIATIVO DE DESIGN E AS INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS

ORTOLAN, Laura Mendes ¹; CATAPAM, Leandro Tadeu ²
Curso do(a) Estudante: Design – Escola Belas Artes – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Design – Escola Belas Artes – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O rápido avanço das tecnologias traz à tona questionamentos sobre o papel da humanidade no contexto digital, principalmente no que tange ao uso de mecanismos de inteligência artificial e seu impacto no processo criativo do Design. OBJETIVOS: A pesquisa em questão tem perfil qualitativo, pois busca decifrar como se dão essas interações e como é possível restabelecer o ser humano como elemento central e controlador de tais processos. MATERIAIS E MÉTODO: Assim, o estudo desdobra-se em etapas que visam aprofundar a teoria sobre a produção criativa humana por meio de máquinas e as características dos conceitos de interação e interatividade. RESULTADOS: Para tanto, foram explorados paralelos conceituais que abordam a relação entre criatividade e tecnologias e os conceitos de interação mútua e reativa. Uma representação gráfica de síntese foi desenvolvida para ilustrar a conexão entre esses termos e os principais conceitos de inteligência artificial. Adicionalmente, foi realizado um estudo experimental sistemático para averiguar a especificidade do assunto e a produção de pesquisas científicas, que indicou a necessidade de aprofundamento das relações entre a criatividade e as ferramentas digitais. Isso oportunizou a formulação de recomendações para o uso de inteligência artificial no processo criativo do Design, com resultados que destacam a importância do controle como eixo de autoria, do equilíbrio entre acessibilidade e controle nas ferramentas de inteligência artificial e da exploração criativa além da geração direta de conteúdo. O uso de representação gráfica para a aplicação das recomendações auxiliou a conectar os elementos da pesquisa, servindo também como material facilitador aos principais conteúdos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nessa perspectiva, a inteligência artificial foi concebida como otimizadora e não como autora, junto à hibridização de ferramentas e métodos para ampliar as potencialidades criativas. Por fim, o estudo aborda os aspectos éticos do uso da inteligência artificial, enfatizando a responsabilidade e a consciência necessárias diante de questões como vieses algorítmicos, impacto socioeconômico e ambiental. Dessa forma, a pesquisa conclui que, ao dominar as ferramentas e consolidar interações mútuas junto ao fortalecimento de uma postura crítica e ética, o designer não apenas restabelece sua autoria, mas redefine e amplifica o processo criativo, consolidando a inteligência artificial como um suporte estratégico e ressignificando-a como uma ferramenta de trabalho.

PALAVRAS-CHAVE: Inteligência Artificial; Processo criativo; Design; Ferramentas digitais; Interação digital.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.

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