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O LUGAR DAS PRÁTICAS RESTAURATIVAS NO AMBIENTE ESCOLAR: PERSPECTIVAS DE GÊNERO

CORDEIRO, Emanuelle Lopes ¹; LIMA, Cezar Bueno de ²
Curso do(a) Estudante: Licenciatura em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Este trabalho teve como objetivo analisar como estudantes do ensino médio vivenciam e reagem à violência no ambiente escolar, considerando as questões de gênero e sexualidade, e refletir sobre caminhos para prevenir conflitos por meio de práticas restaurativas. OBJETIVOS: Partindo da constatação de que a escola é um espaço que, além de transmitir saberes, também reproduz desigualdades sociais e preconceitos, a pesquisa buscou compreender as experiências de violência, sobretudo a verbal e simbólica, que se mostram presentes no cotidiano escolar MATERIAIS E MÉTODO: Para isso, foram realizados grupos focais com estudantes de turmas do ensino médio de uma escola pública em Curitiba, a fim de ouvir suas percepções sobre violência, direitos humanos, democracia e estratégias de solução de conflitos. o método possibilitou identificar que meninas, estudantes trans e não binários relatam sofrer violências específicas em comparação aos estudantes cisgênero e meninos, confirmando a hipótese de que os preconceitos de gênero têm impacto direto na forma como a violência é experienciada na escola. RESULTADOS: Dentre as violências presentes no ambiente escolar, foram relatados casos de bullying, violência verbal, assédio, afetando diretamente a saúde mental e o sentimento de segurança dos estudantes. Além disso, apontou-se que as formas de reação à violência são limitadas, muitas vezes restritas ao silêncio ou à reprodução de novas violências, e que os mecanismos institucionais de mediação de conflitos se mostram pouco eficazes. A pesquisa reforça a importância de investir em práticas restaurativas, escuta qualificada e ações educativas que sensibilizem toda a comunidade escolar, inclusive professores e famílias, para a construção de um ambiente seguro, democrático e acolhedor para todos, respeitando as diferenças de gênero, sexualidade, raça e outros marcadores sociais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Recomenda-se que estudos futuros aprofundem as percepções dos estudantes sobre a percepção do impacto do estudo em suas vidas, investiguem o impacto do ambiente digital na violência escolar e ampliem o debate sobre a relação entre escola, família, saúde mental e práticas de cuidado, para que a escola cumpra seu papel de formar cidadãos críticos e conscientes, livres de violências e preconceitos.

PALAVRAS-CHAVE: Violência escolar. 2. Gênero. 3. Práticas Restaurativas. 4. Mediação de Conflitos.Violência escolar; Gênero; Práticas Restaurativas; Conflitos.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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