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ANÁLISE DAS VULNERABILIDADES DE MÃES QUE NÃO AMAMENTARAM

YOKOTA, Amanda Tiemi ¹; PRESTES, Larissa de Lima ³; PERINI, Carla Corradi ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Nutrição – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A amamentação é amplamente reconhecida pelos benefícios que oferece à saúde materno-infantil, sendo recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como prática exclusiva nos primeiros seis meses de vida. No entanto, nem todas as mulheres conseguem ou optam por amamentar, enfrentando vulnerabilidades que exigem uma análise bioética. OBJETIVOS: Analisar as vulnerabilidades de mães que não amamentaram, na perspectiva da bioética. MATERIAIS E MÉTODO: Foi realizado um estudo fenomenológico, de abordagem qualitativa, a partir de entrevista semiestruturada com 22 mães que não amamentaram exclusivamente ou amamentaram parcialmente. Os relatos foram analisados utilizando-se a técnica de análise de conteúdo de Bardin, com a categorização pelo método dedutivo. RESULTADOS: Os resultados mostram as dimensões da vulnerabilidade moral, emocional e condicional das mulheres que não amamentaram, destacando como essas vulnerabilidades interagem com aspectos sociais, culturais e de saúde. A vulnerabilidade moral está ligada ao conflito interno entre normas sociais e o desejo de atender às próprias necessidades de autocuidado. A vulnerabilidade emocional envolve frustração, culpa e estresse, exacerbados pela falta de suporte social e pelas dificuldades físicas. Já a vulnerabilidade condicional refere-se às condições externas, como a falta de apoio familiar e problemas de saúde que dificultam a amamentação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao analisar essas vulnerabilidades, na perspectiva da bioética, enfatiza-se a importância de respeitar a autonomia das mulheres, garantir condições justas e equitativas e promover suporte emocional adequado, permitindo que as mães tomem decisões informadas sem julgamentos. Sugere-se que a bioética oferece uma base para a construção de políticas públicas inclusivas e para o desenvolvimento de cuidados integrados, respeitando as escolhas das mulheres em relação à amamentação, sem penalizações ou estigmatização.

PALAVRAS-CHAVE: Amamentação; Vulnerabilidade; Bioética; Saúde materno-infantil; Autonomia.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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