Logo PUCPR

PTERIDÓFITAS DE UMA ÁREA DO PARQUE ESTADUAL DO PALMITO

SALDANHA, Amanda Rockenbach ¹; CANESTRARO, Bianca Kalinowski ³; KERSTEN, Rodrigo de Andrade ²
Curso do(a) Estudante: Ciências Biológicas – Bacharelado – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Biológicas – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Nos últimos anos fica cada vez mais evidente o quanto a pressão antrópica causa grandes danos aos ambientes naturais, sendo ainda mais aparente em um país tão grande e rico em biodiversidade como o Brasil. Um dos biomas brasileiros mais afetados é a Mata Atlântica, sendo considerada um Hotspot mundial. O Parque Estadual do Palmito (PEP) localizado em Paranaguá no estado do Paraná, é uma reserva da Floresta Atlântica com formação vegetacional caracterizada como Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas. As pteridófitas são plantas vasculares sem sementes. São plantas muito diversas e cosmopolitas com aproximadamente 12.000 espécies no mundo, sendo cerca de 3.250 presentes nas Américas e dessas, 30% ocorrem no Brasil. Quanto à ecologia possuem um evidente papel em serviços ecossistêmicos, contribuindo para microfauna e microflora. Também possuem usos medicinais e culinários. OBJETIVOS: O trabalho tem como objetivo coletar e identificar espécies de pteridófitas presentes em uma área do Parque Estadual do Palmito (PEP). Além de contribuir para a florística do parque, para trabalhos futuros e para formação de profissionais de Ciências Biológicas. MATERIAIS E MÉTODO: Foram feitas viagens mensais onde foram coletadas exemplares de todas as samambaias férteis encontradas no parque. Estas plantas foram levadas para o herbário da PUCPR (HUCP) e posteriormente identificadas e feitas exsicatas que estão armazenadas no herbário. As pteridófitas identificadas foram registradas também na ficha geral da flora do parque. RESULTADOS: Ao todo foram coletadas 36 espécies distribuídas em 15 famílias e 24 gêneros. Entre as famílias mais diversas está Polypodiaceae, com 12 espécies distribuídas em 6 gêneros, seguida por Dryopteridaceae com 4 espécies e 2 gêneros e Lycopodiaceae com 3 espécies e 2 gêneros. Acerca dos gêneros, se destacaram Elaphoglossum e Pleopeltis com três espécies cada. Quanto ao hábito de vida, houve uma predominância de epífitas (63,9%), seguidas pelas terrícolas com (25%), arborescentes (5,5%) e trepadeiras (5,5%). Com relação à distribuição, a maioria das espécies não são endêmicas brasileiras, sendo apenas duas endêmicas do Brasil e duas da Mata Atlântica, mas nenhuma do Paraná. O grau de conservação para a exorbitante maioria das plantas coletadas foi definido como NE (Não Avaliada), havendo somente duas como LC (Pouco preocupante). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conforme os dados analisados é notória a riqueza existente no Brasil e na Mata Atlântica, sendo demonstrado não somente neste estudo a diversidade da flora existente no bioma. É evidente também a deficiência de estudos sobre a conservação da pteridoflora, assim como sobre a diversidade de pteridófitas existente na Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas. Pode-se concluir com esse trabalho que a manutenção dessas áreas de preservação é essencial para o bioma da floresta atlântica que atualmente já se encontra tão destruído. O trabalho contribui para estudos e projetos de manejo de Unidades de Conservação e conscientização ambiental.

PALAVRAS-CHAVE: Pteridófitas; Mata Atlântica; Samambaias; Paraná; Floresta Ombrófila Densa.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

QUERO VOTAR NESTE TRABALHO

Para validarmos seu voto, por favor, preencha os campos abaixo. Alertamos que votos duplicados ou com CPF inválido não serão considerados.