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GESTÃO PARTICIPATIVA EM TERRITÓRIO DA RMC CURITIBA: INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL

OLIVEIRA, Alessandra de Franco Rocha de ¹; BRAGA, Andrea Luiza Curralinho ²
Curso do(a) Estudante: Serviço Social – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Serviço Social – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A pesquisa desenvolvida teve como foco a análise das disputas em torno do direito à cidade, com ênfase nas experiências populares de moradia e nos limites da política urbana tradicional. A partir da abordagem do Planejamento Estratégico Situacional (PES), buscou-se compreender como práticas participativas e a organização popular podem incidir nos processos de formulação de políticas públicas mais justas e democráticas. O estudo foi conduzido por meio de revisão bibliográfica, participação em eventos, grupos de estudo e observação de experiências concretas de luta por moradia em diferentes contextos urbanos, como ocupações, fóruns e conferências. As atividades incluíram debates sobre metodologias participativas, análise crítica da política habitacional brasileira e o acompanhamento de iniciativas populares de autogestão. OBJETIVOS: Geral: Analisar como o Planejamento Estratégico Situacional (PES), aliado a metodologias participativas, pode contribuir para a efetivação do direito à moradia e à cidade em contextos de vulnerabilidade social, a partir da sistematização de experiências populares e práticas de resistência urbana no Brasil. Específico: Compreender as práticas de resistência urbana e autogestão desenvolvidas por movimentos populares de moradia em diferentes territórios do país; Investigar as potencialidades do PES como ferramenta de planejamento aplicada a contextos de desigualdade socioespacial; Identificar estratégias participativas utilizadas por coletivos, ocupações e redes comunitárias na construção de alternativas à política habitacional tradicional; Avaliar o papel das mobilizações autônomas, pré-conferências e fóruns populares na disputa por um planejamento urbano democrático e inclusivo. MATERIAIS E MÉTODO: O contato direto com lideranças comunitárias e movimentos sociais permitiu identificar estratégias de resistência territorial e organização coletiva. A pesquisa também envolveu discussões sobre a atuação de organizações como o MTST, a UNMP e movimentos locais que articulam práticas de incidência política com o fortalecimento do protagonismo comunitário. Os resultados indicam que, quando associadas a métodos como o PES, as práticas participativas fortalecem o planejamento urbano a partir da base, promovendo soluções mais próximas das realidades vividas. Constatou-se que a atuação popular amplia a legitimidade das decisões sobre o território e revela caminhos alternativos à lógica tecnocrática predominante nas políticas públicas. RESULTADOS: Os resultados obtidos ao longo desta pesquisa confirmam os objetivos propostos no início do estudo, especialmente no que diz respeito à hipótese de que os movimentos sociais urbanos e as experiências populares de autogestão desempenham papel central na construção do direito à cidade no Brasil. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados indicam que, quando associadas a métodos como o PES, as práticas participativas fortalecem o planejamento urbano a partir da base, promovendo soluções mais próximas das realidades vividas. Constatou-se que a atuação popular amplia a legitimidade das decisões sobre o território e revela caminhos alternativos à lógica tecnocrática predominante nas políticas públicas. Conclui-se que o direito à cidade só se efetiva plenamente com a valorização das experiências populares, da autogestão e da participação ativa nos processos de planejamento e decisão.

PALAVRAS-CHAVE: Direito à cidade; Planejamento Estratégico Situacional; Participação popular; Moradia digna; Movimentos sociais urbanos.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.

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