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TRATAMENTO DA FRATURA DO TERÇO DISTAL DO RÁDIO EM IDOSOS

PILATTI, Laura Smiguel ¹; GIOSTRI, Giana Silveira ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A fratura distal do rádio (FDR) é uma das fraturas mais comum em idosos, com um impacto significativo na qualidade de vida. A FDR é um marcador precoce de fragilidade óssea. A escolha de técnica terapêutica ainda é controversa nesses pacientes, pois depende de fatores como a gravidade da fratura, idade, comorbidades, estilo de vida e demanda funcional do paciente. Entre as principais técnicas em debate estão o tratamento conservador e o tratamento cirúrgico. OBJETIVOS: Analisar e comparar as diferentes abordagens para a FDR em pacientes idosos, utilizadas em um serviço de ortopedia, buscando identificar as melhores estratégias de tratamento com base em desfechos radiológicos e funcionais. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa foi realizada por meio da análise de prontuário e de imagens radiográficas, para avaliar os resultados dos pacientes submetidos em tratamentos conservador (imobilização gessada) e tratamentos cirúrgicos (fixação percutânea, fixação com placa e fixador externo). Os desfechos foram avaliados de acordo com as complicações pós-operatórias, necessidade de reabordagem e resultados radiográficos utilizando a classificação de Lindström. Variáveis categóricas foram descritas por frequência e percentual e as quantitativas por média, desvio padrão, mediana, valor mínimo e valor máximo. Utilizou-se teste exato de Fisher e de Qui-quadrado, considerando nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dos 291 pacientes analisados, a maioria foi submetida a tratamento cirúrgico (73,4%), com a fixação percutânea sendo a técnica mais utilizada. A análise estatística não demonstrou diferença significativa nas taxas de complicações e reabordagens entre o grupo cirúrgico e o grupo conservador. No entanto, o grupo conservador apresentou maior tendência a complicações, como restrição do arco do movimento e deformidade. Na classificação de Lindström, 73,8% dos casos resultaram em desfechos excelente ou bom. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que não há uma superioridade absoluta entre os métodos de tratamento para a FDR em ossos frágeis, sendo a decisão terapêutica devendo ser individualizada e baseada na análise clínica e radiológica do paciente.

PALAVRAS-CHAVE: Fratura; Idosos; Ossos frágeis; Tratamento.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBIC.

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