DIREITO E MORAL EM SCHOPENHAUER

INTRODUÇÃO: Schopenhauer foi um importante filósofo alemão pessimista que elaborou a sua filosofia a partir da noção da Vontade como essência de todas as coisas e o mundo fenomênico como mera representação. A partir disso, o filósofo elucida sua doutrina do direito, descreve o que é a moral, a legitimidade e o Estado, bem como a função de cada um, ainda que, para o pessimista, o Estado não tem origem na moral, mas no egoísmo, fazendo uso de conceitos morais. OBJETIVOS: O objetivo desse estudo é investigar mais a fundo cada um desses conceitos, saber a diferença entre legitimidade e moralidade, e compreender como eles se relacionam, obtendo um maior conhecimento do pensamento schopenhaueriano MATERIAIS E MÉTODO: Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica de três das principais obras de Schopenhauer: o Tomo I e II de “O mundo como vontade e representação”, e “Sobre o fundamento da moral”. Além das obras de Schopenhauer, também foram estudados artigos científicos publicados em revistas como “Justiças, Punição e Vinganças na Filosofia de Arthur Schopenhauer” e “O lugar sistemático da doutrina do direito na obra de Arthur Schopenhauer”, bem como sua dissertação de mestrado, “Virtude, Direito, Moralidade e Justiça em Schopenhauer”, e tese de doutorado, “Direito Natural e Direitos Fundamentais: A Atualidade de Schopenhauer para o Debate Acerca dos Direitos Humanos”. RESULTADOS: O presente estudo se mostra oportuno para uma compreensão melhor acerca de direitos, de como o Estado deve ampará-los e como a moral pode contribuir nesse processo, bem como para conhecer o que torna uma ação legítima. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que com este estudo seja possível obter um olhar mais aguçado e crítico acerca das diversas esferas que circundam nossa sociedade, inspirando novos projetos para uma sociedade mais justa.

PALAVRAS-CHAVE: Direito; Estado; Moralidade; Legitimidade.