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RELAÇÃO DA ESTATINA COM O DECLÍNIO COGNITIVO: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE

KITANI, Isabela Pinheiro Barbosa ¹; BERNARDELLI, Rafaela Stradiotto ³; KNOPFHOLZ, Jose ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: As estatinas são o principal grupo de medicamento utilizado para controle da dislipidemia, doença prevalente no mundo inteiro, e que tem como principais complicações doenças cardiovasculares que podem levar ao óbito. Nesse contexto, foram identificadas diversas pesquisas que correlacionam essa classe de medicamento com um possível efeito de aumento ou proteção do declínio cognitivo, sendo necessárias novos ensaios clínicos para a comprovação ou refutação dessa hipótese. OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo investigar, por meio de uma revisão sistemática, a possível relação entre o uso de estatinas e o desenvolvimento de declínio cognitivo ou demência. MATERIAIS E MÉTODO: Foi realizada uma revisão sistemática. Através de uma busca simples e outra refinada em sites como Pubmed, EMBASE, Medline, e Cochrane, foram encontrados artigos os quais passaram por um processo de exclusão de duplicações, seleção por título, leitura dos resumos, e leitura na íntegra. Com isso, foram selecionados 4 artigos coorte que compararam parâmetros cognitivos em usuários e não usuários de estatinas, por meio de diferentes ferramentas que analisam a cognição. RESULTADOS: Dois dos estudos não encontraram associação significativa entre estatinas e alterações cognitivas, enquanto os outros dois sugeriram possível efeito protetor, com declínio cognitivo mais lento entre usuários da medicação. No geral, os dados disponíveis não sustentam a hipótese de que as estatinas causem prejuízo cognitivo. Além disso, não possuem resultados tão significantes estatisticamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o uso de estatinas permanece seguro do ponto de vista cognitivo e deve seguir sendo recomendado com base em critérios clínicos individuais, já que estudos atuais indicam que usuários de estatina não possuem maior risco de desenvolvimento de declínio cognitivo ou demência.

PALAVRAS-CHAVE: Estatinas; Declínio cognitivo; Demência; Revisão sistemática; Função cognitiva.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.

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