REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE TECNOLOGIAS IMERSIVAS E METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE
INTRODUÇÃO: A presente revisão sistemática teve como objetivo mapear a aplicação de tecnologias imersivas e metodologias ativas no ensino da área da saúde, visando compreender seu impacto no processo de ensino-aprendizagem. Este projeto de pesquisa tem como objetivo compreender de que maneira a união entre tecnologias imersivas e metodologias ativas pode impactar positivamente o ensino na área da saúde. Para isso, o primeiro passo consiste na realização de uma revisão sistemática da literatura, a fim de mapear como pesquisadores e instituições têm empregado essas estratégias para potencializar a aprendizagem. A partir do conhecimento do estado da arte, será desenvolvido um estudo prático com a participação de estudantes da PUCPR e das Faculdades Pequeno Príncipe. A iniciativa é realizada em parceria com a professora Maria Rosa Machado Prado, do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente das Faculdades Pequeno Príncipe. OBJETIVOS: Objetivo: Estudar os trabalhos disponíveis na literatura que utilizaram as tecnologias imersivas no ensino na área da saúde. MATERIAIS E MÉTODO: A metodologia empregada foi uma revisão sistemática, com a coleta de 230 artigos em bases de dados como PubMed, ACM e IEEE, utilizando termos-chave como “active learning” e “immersive technology”. Desse total, 147 artigos foram considerados pertinentes e analisados. RESULTADOS: A aplicação das tecnologias imersivas abrange diversas áreas, incluindo o ensino de anatomia, o desenvolvimento de soft skills, o treinamento cirúrgico e a formação em física médica. A realidade virtual é utilizada para substituir laboratórios tradicionais, simular exames clínicos por meio de vídeos em 360° e criar ambientes colaborativos. A realidade mista e a aumentada se mostraram promissoras na visualização de modelos holográficos e na sobreposição de informações digitais. Essas tecnologias, quando integradas a metodologias ativas como debriefing e aprendizado baseado em casos, promovem o engajamento estudantil e o desenvolvimento de habilidades clínicas de forma segura. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o campo é incipiente, mas promissor, e o avanço das tecnologias imersivas, aliado a uma abordagem crítica e baseada em evidências, é fundamental para a inovação na educação em saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias imersivas; Metodologias ativas; Educação em saúde; Realidade virtual; Revisão sistemática.
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