INVESTIGAÇÃO DOS LIMITES DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL FORTE: UMA ANÁLISE CRÍTICA DO EXPERIMENTO MENTAL DA SALA CHINESA DE JOHN SEARLE
INTRODUÇÃO: Este trabalho tem como objetivo expor o argumento de John Searle sobre a sala chinesa, que consiste em questionar quanto a capacidade de uma máquina aprender um idioma, por meio de um experimento mental que coloca um indivíduo em uma sala com papeis, um dicionário e entrada e saída para as perguntas em chinês, que trouxe uma nova ideia do que pode ser considerado a IA forte, além de questionar sobre o conceito de consciência, recebendo várias críticas e contra-argumentos. OBJETIVOS: Analisar os fundamentos teóricos da IA forte, conforme delineados por John Searle em seu argumento da Sala Chinesa, destacando as críticas e reflexões subsequentes recebidas ao longo do tempo. Investigar as características e capacidades dos grandes modelos de linguagem (LLMs), com foco especial no ChatGPT da OpenAI, para compreender até que ponto esses sistemas são capazes de simular a compreensão linguística e se aproximam de uma IA forte. Examinar as implicações filosóficas da emergência dos LLMs e da busca pela IA forte, considerando questões como a natureza da mente, da consciência e da compreensão. MATERIAIS E MÉTODO: O presente projeto é de natureza teórica e, por isso, sua metodologia será compreendida pela leitura de artigos publicados nos últimos três anos que tratam da temática, bem como dos principais comentadores e dos autores que debatem os conceitos relacionados à ética da IA. Acrescenta-se às leituras momentos de discussão, correção e sugestão dos trabalhos apresentados. Será feito, de início, o mapeamento da bibliografia e exposição do material a ser adquirido para executar o projeto, assim como sua continuidade. RESULTADOS: São exploradas as principais críticas ao experimento mental como modelos que comparam a IA ao funcionamento biológico de um cérebro humano. É mencionado o argumento antropocêntrico da compreensão e qual a razão de uma separação do entendimento semântico humano e o entendimento semântico artificial. O trabalho também explora a evolução dos grandes modelos de linguagem (LLMs) como ChatGPT que vem crescendo ultimamente e gerando confusão entre o que pode ser considerado inteligência e se o ser humano não está depositando muita confiança nesses sistemas a ponto de deixar de lado sua experiência, ou se isso não seria apenas um facilitador da vida do dia a dia, questionando também sobre as pessoas que possuem uma fé quase religiosa na inteligência artificial como se isso pudesse nós salvar do maior desastre que a humanidade poderia vir a passar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Questões filosóficas são levantadas a respeito do que é inteligência e consciência além de questões políticas sobre liberdade. Por fim são apresentados os limites atuais da IA como falta de memória e incapacidade de autonomia. Futuras investigações integrando filosofia e psicologia são sugeridas para ampliar o conhecimento sobre a natureza do cérebro e suas implicações se a IA atingir o estado senciente.
PALAVRAS-CHAVE: Inteligência artificial; Inteligência humana; Consciência; Ética.
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