CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE FINAL DE CICLO E FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA SAFRA 2024/25 COM FUNGICIDAS INIBIDORES DA BIOSSINTESE DO ERGOSTEROL (MECANISMOS G1 E G2) E DA RESPIRAÇÃO MITOCONDRIAL

INTRODUÇÃO: Com o avanço das tecnologias no campo e a intensificação do cultivo da soja, compreender o comportamento das doenças de final de ciclo (DFC) se torna essencial para a adoção de práticas mais eficientes e sustentáveis no controle fitossanitário, visando garantir altos rendimentos e a qualidade da produção, utilizando diferentes grupos químicos de fungicidas, com mecanismos de ação G1, G2 e inibidores da respiração mitocondrial, no controle de DFC e ferrugem asiática na soja, safra 2024/25, na região Oeste do Paraná. OBJETIVOS: O estudo teve como objetivo definir o protocolo químico mais eficiente e economicamente viável para o controle de doenças de final de ciclo e ferrugem asiática na soja, avaliando diferentes fungicidas e estádios fenológicos de aplicação. MATERIAIS E MÉTODO: O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições, considerando diferentes estádios fenológicos de aplicação (V3–V4, R1, R5 e R6), utilizando a cultivar BMX LANÇA 58I60 RSF IPRO. Foram analisadas variáveis agronômicas, incidência e severidade das doenças, produtividade e retorno sobre o investimento (ROI). RESULTADOS: Os resultados demonstraram que os tratamentos 3 e 5 apresentaram melhor desempenho, com maiores produtividades e ROI, destacando-se na eficiência do controle e na viabilidade econômica. Em contrapartida, os tratamentos 2 e 4, apesar de apresentarem controle satisfatório, não compensaram financeiramente devido ao alto custo. A análise fitossanitária indicou baixa incidência de ferrugem asiática e oídio nos tratamentos com aplicações bem posicionadas, enquanto a testemunha apresentou maior severidade. As doenças antracnose, septoriose e cercospora ficaram abaixo do nível mínimo da escala de avaliação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o uso racional de fungicidas, associado ao correto posicionamento das aplicações, é determinante para o manejo eficiente das doenças foliares da soja. O estudo evidenciou que tratamentos tais como 3 e 5, apresentando estratégias integradas, considerando aspectos técnicos e econômicos, são fundamentais para maximizar a produtividade e garantir a sustentabilidade da produção.

PALAVRAS-CHAVE: Glycine max L.; Fungicidas; Doenças foliares; Phakopsora pachyrrizi; Retorno econômico.