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ASSOCIAÇÃO DAS ESCALAS MULTIDIMENSIONAL DA UNESP-BOTUCATU ABREVIADA (EMUBA) E DE EXPRESSÃO FACIAL DE DOR EM FELINOS (FELINE GRIMACE SCALE – FGS) PARA AVALIÇÃO DE DOR AGUDA NO PÓS-OPERATÓRIO DE GATOS

BENEVIDES, Cretan ¹; ARAÚJO, Maria Eduarda Soares de ³; SILVA, Elisandra Faria da ³; SILVA, Elisandra Faria da ³; DUQUE, Celina Tie Nishimori ²
Curso do(a) Estudante: Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Sabe-se que o tratamento da dor nos animais requer um cuidado maior. Nesse sentido, a avaliação de dor deve ser o primeiro passo para o tratamento adequado, evitando, assim, protocolos analgésicos ineficientes. Ademais, as particularidades comportamentais dos felinos merecem maior atenção, uma vez que os gatos apresentam mecanismos para ocultar quadros dolorosos. OBJETIVOS: Verificar a ocorrência de correlação entre os resultados obtidos por meio do uso da Escala Multidimensional de Dor da UNESP-Botucatu (EMUB) e de uma escala adaptada [associação entre duas ferramentas já validadas: a Escala Multidimensional da UNESP-Botucatu Abreviada (EMUBA) e a Escala de Expressão Facial de Dor em Felinos (Feline Grimace Scale – FGS)] para avaliação de dor aguda no pós-operatório de gatos, na Clínica Veterinária Escola da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (CVE/PUCPR). Assim, buscou-se o desenvolvimento de um método conciso para o controle de dor aguda na rotina clínica, sem a necessidade do manejo do paciente durante as avaliações de dor aguda no pós-operatório de gatos. MATERIAIS E MÉTODO: Foram analisados nove gatos atendidos na rotina da Clínica Veterinária Escola da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, que foram submetidos a algum procedimento cirúrgico. A avaliação da dor foi realizada em três momentos. A primeira foi realizada ainda durante o período pré-operatório, a fim de observar comportamentos normais para aquele indivíduo. A segunda avaliação iniciou-se uma hora após a cirurgia e a terceira avaliação duas horas após o término da cirurgia. Para os pacientes com indicação para o resgate analgésico uma quarta avaliação foi realizada, uma hora após a administração da medicação de resgate. Os gatos foram avaliados por meio da EMUBA modificada, associada a FGS. Somente após a avaliação com a Escala adaptada, os pacientes seriam avaliados com a EMUB Longa. Desse modo, evitou-se alterações comportamentais decorrentes do estresse, uma vez que a adaptação supracitada não exige o manejo do paciente. RESULTADOS: Com a avaliação realizada por meio da EMUBA modificada, associada a escala de expressão facial de dor em felinos traduzida para o português, houve a necessidade de realização de três resgates analgésicos. Já na avaliação usada como padrão ouro nesse estudo, a escala EMUB Longa, dois dos três pacientes supracitados necessitaram de resgate analgésico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os achados deste projeto são extremamente promissores. A combinação da EMUBA com a FGS demonstrou ser uma alternativa com alta sensibilidade na detecção de dor em gatos no período pós-operatório. A aparente equivalência na indicação de analgesia de resgate sugere que esta escala adaptada pode se tornar uma ferramenta valiosa na rotina clínica. O instrumento proposto otimiza o tempo e promove o bem-estar animal, mas a excelência do cuidado analgésico continuará a residir na síntese entre os dados objetivos da escala e a expertise do médico veterinário.

PALAVRAS-CHAVE: Felinos; Nocicepção; Identificação.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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