FORMAÇÃO DE MINIJARDIM CLONAL E ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLO DE MINIESTAQUIA PARA TRÊS CULTIVARES DE LÚPULO (HUMULUS LUPULUS L.)
INTRODUÇÃO: O lúpulo (humulus lupulus) é uma planta dioica e perene da família Cannabaceae, muito usado nas indústrias cervejeiras devido às glândulas lupulinas, substância presente em alta concentração nas flores femininas, responsável pelo amargor e aroma das cervejas. Sua propagação enfrenta desafios, visto que somente as plantas femininas são utilizadas nas grandes indústrias, por produzirem em maior quantidade essas substâncias. Por isso as técnicas de propagação vegetativa assexuada como a miniestaquia, destaca-se como alternativa eficientes para propagação em larga escala. OBJETIVOS: O objetivo geral do trabalho foi realizar a instalação e manutenção do minijardim clonal, bem como testar diferentes concentrações de fitorreguladores de crescimento nas miniestacas de lúpulo. MATERIAIS E MÉTODO: O experimento foi conduzido nas estufas da Fazenda Experimental Gralha Azul (FEGA) e consistiu na instalação de 35 rizomas de lúpulo da cultivar Cascade. Os rizomas foram plantados em vasos de 5 litros contendo o Substrato comercial Carolina Soil®. Após três semanas, foram realizadas as podas de formação para estimular as brotações laterais. No decorrer, foram realizadas algumas manutenções do minijardim, como a limpeza dos rizomas, o transplantio para novos vasos, a troca de substrato, adubação e as podas regulares. Para o protocolo de miniestaquia, foram testados dois tipos de fitorreguladores vegetais, sendo auxinas sintéticas: Ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 750, 1500 e 3000 mg L-1 e o Ácido naftalenoacético (ANA) nas concentrações de 500, 1000 e 1500 mg L-1, além de dois produtos comerciais a base de algas marinhas: Forth Enraizador® e Enraizador Vitaplan® nas concentrações de 100, 200 e 300 ml L-1. RESULTADOS: Foi possível concluir que a aplicação de diferentes concentrações de fitorreguladores influenciaram diretamente nas variáveis avaliadas no experimento. O produto comercial Forth Enraizador® na concentração de 200 ml L-1 (T11) e o ANA na concentração de 500 g L-1 obtiveram o maior destaque quando avaliados estatisticamente para as variáveis de enraizamento, formação de torrão e primórdios radiciais. Para a variável comprimento da parte aérea, o tratamento contendo 500 g L-1 de ANA foi superior estatisticamente, reforçando a importância das dosagens adequadas para um melhor desempenho produtivo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com o presente trabalho conclui-se que, para as condições testadas, os melhores resultados de enraizamento foram obtidos com os contendo 200 ml L-1 tratamentos foram evidenciados com a aplicação de 200 ml L-1 do produto comercial contendo microalgas marinhas Forth Enraizador e 500 mg L-1 de Ácido Nafaleno Acético em solução hidroalcoólica
PALAVRAS-CHAVE: Ácido Indolbutírico (AIB); Enraizamento; Fitotoxidez; Algas.
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