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PLANO DE ATIVIDADE PIBIC: JONAS-EINSTEIN

FRANCO, Leonardo Rafael ¹; JUNIOR, Raul Greco ²
Curso do(a) Estudante: Licenciatura em Matemática – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): PPGF – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O avanço tecnológico no século XXI, impulsionado por áreas como inteligência artificial e engenharia genética, trouxe à humanidade um poder sem precedentes de modificar a realidade. Esse cenário, embora promissor, gera dilemas éticos profundos sobre como equilibrar inovação e preservação de valores humanos e ambientais. As reflexões de Hans Jonas, com sua “heurística do temor” e foco na responsabilidade para com as futuras gerações, e de Albert Einstein, que defendia o propósito humanitário da ciência, oferecem um referencial ético robusto para orientar o progresso de forma sustentável e justa. OBJETIVOS: O objetivo geral foi investigar como integrar a ética da responsabilidade de Jonas e a visão humanitária de Einstein na orientação do desenvolvimento tecnológico contemporâneo. Especificamente, buscou-se: (1) examinar os fundamentos da ética de Jonas; (2) analisar as reflexões de Einstein sobre ciência e moralidade; (3) aplicar esses princípios a tecnologias emergentes; (4) identificar casos relevantes; e (5) propor diretrizes para um progresso ético e sustentável. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa foi qualitativa, baseada em revisão bibliográfica e análise conceitual. O levantamento teórico contemplou obras de Jonas, Einstein e autores correlatos como Floridi, Popper, Bunge, Singer e Morin. Realizou-se análise comparativa e integrativa das ideias centrais, buscando convergências e complementaridades. A partir dessa síntese, discutiram-se implicações em exemplos gerais, especialmente em áreas como inteligência artificial, biotecnologia e sustentabilidade, resultando em recomendações éticas aplicáveis a diferentes contextos tecnológicos. RESULTADOS: Constatou-se que a ética de Jonas redefine o agir moral, incorporando a precaução como princípio central frente aos riscos globais e irreversíveis da tecnologia. Sua ênfase na preservação da biosfera e das gerações futuras complementa-se com a defesa, por Einstein, de uma ciência orientada ao bem-estar, à paz e à justiça social. A aplicação conjunta desses referenciais oferece diretrizes para que a inovação seja avaliada não apenas por eficiência, mas por seu impacto humano e ambiental. Exemplos discutidos incluem riscos da IA desregulada e benefícios de tecnologias com propósitos sociais e sustentáveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a integração dos princípios de Jonas e Einstein fornece um arcabouço ético essencial para um progresso tecnológico legítimo e benéfico. Recomenda-se incorporar avaliações éticas desde a concepção de projetos, criar marcos regulatórios, comitês de ética e investir em soluções sustentáveis. A ética da responsabilidade, aliada a um propósito humanitário, não freia a inovação, mas assegura que ela contribua para um futuro justo, equitativo e ambientalmente responsável.

PALAVRAS-CHAVE: Ética da Responsabilidade; Progresso Tecnológico; Hans Jonas; Albert Einstein; Filosofia da Tecnologia.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.

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