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VOZES E CORPOS INDÍGENAS NAS ARTES CONTEMPORÂNEAS

RIBEIRO, Lilith Salik ¹; KRUGER, Caue ²
Curso do(a) Estudante: Licenciatura em Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Sociais – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A presente pesquisa investiga a emergência de artistas indígenas no cenário da arte contemporânea brasileira, tendência instigante e efervescente desde 2013. Parte do questionamento sobre a natureza da arte indígena brasileira e suas relações tensas com as instituições artísticas, e as práticas e processos ocidentais modernos relacionados. OBJETIVOS: O objetivo geral da presente pesquisa é promover uma pesquisa bibliográfica sobre arte contemporânea indígena e analisar a trajetória de trabalho e consagração das artistas Gê Vianna e Uýra Sodoma. Para isso buscamos (i) Sistematizar as produções bibliográficas sobre arte indígena contemporânea nas ciências sociais e em materiais de artes visuais pertinentes (ii) Levantar informações biográficas, de formação e produção artística das artistas Gê Vianna e Uýra Sodoma. (iii) Analisar as especificidades das obras, dos discursos de críticos e sua consagração. MATERIAIS E MÉTODO: O estudo foca nas trajetórias e obras de Gê Viana e Uýra Sodoma, utilizando uma abordagem bibliográfica e análise de materiais midiáticos, como entrevistas, documentários e registros de exposições, para explorar como essas artistas articulam identidades indígenas, ancestralidade e questões sociais em suas produções. RESULTADOS: Gê Viana, por meio de colagens e fotomontagens, resgata traumas históricos e celebra a resistência de povos originários, enquanto Uýra Sodoma, através de performances e pinturas corporais, denuncia violações ambientais e integra saberes ancestrais com conhecimentos científicos. Ambas as artistas destacam a importância da coletividade. São traçados paralelos com o Txaísmo, conceito que enfatiza alianças e reciprocidade entre povos indígenas como fundamentais, o que leva a consagração de mais artistas indígenas no campo artístico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados revelam que a arte indígena contemporânea atua como ferramenta política, rompendo com normas hegemônicas e promovendo visibilidade para questões de gênero, raça e meio ambiente. A pesquisa conclui que as trajetórias de Gê Viana e Uýra são marcadas por uma constante interação com suas comunidades, reforçando o papel da arte como espaço de resistência, pertencimento e transformação social

PALAVRAS-CHAVE: Arte indígena contemporânea; Gê Viana; Uýra Sodoma; Txaísmo; Identidade de gênero.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.

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