O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COMO FERRAMENTA PARA DESINFORMAÇÃO
INTRODUÇÃO: Esta presente pesquisa analisa como a inteligência artificial (IA) tem sido utilizada como ferramenta de desinformação em ambientes digitais, a partir de uma revisão bibliográfica e de uma análise de checagens publicadas pela Agência Lupa entre agosto de 2024 e janeiro de 2025. OBJETIVOS: O objetivo é é analisar, através das redes sociais e do meio digital, como a inteligência artificial contribui com a desinformação. MATERIAIS E MÉTODO: O conceito teórico baseou-se em autores como Claire Wardle e Hossein Derakhshan, por meio do livro Desordem Informacional: para um quadro interdisciplinar de investigação e elaboração de políticas públicas. A obra explica o fenômeno da desordem informacional, composta por três categorias (informação falsa, desinformação e informação maliciosa), além de explicar o uso equivocado do termo fake news. Durante a revisão, a pesquisa realizou um diagnóstico sobre o consumo de informação e o contexto em que se encontra a desinformação e a inteligência artificial, despontando fatores importantes como as câmaras de eco e a algoritmização das redes sociais. RESULTADOS: portantes como as câmaras de eco e a algoritmização das redes sociais. Com uma análise de dados com base em checagens da Agência Lupa, a pesquisa traz um dado relevante sobre o perfil dos conteúdos de desinformação, facilitando a compreensão de como as ferramentas de inteligência artificial podem ser utilizadas. A pesquisa também aponta outros fatores determinantes, como o letramento midiático, o trabalho das agências de verificação e a necessidade de se atualizar junto à evolução tecnológica da IA. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Verificando e somando todos os fatores, a IA como uma ferramenta de desinformação torna-se um desafio crescente à democracia e à integridade informacional.
PALAVRAS-CHAVE: Inteligência Artificial; Desordem Informacional; Desinformação; Deepfake; Checagem de fatos.
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