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A REPRESENTATIVIDADE DA MULHER NA SUINOCULTURA

OLIVEIRA, Tharyane Aparecida Garbin de ¹; MENTZ, Gabriela Allana ³; LIMA, Vanessa Yuri de ³; LIMA, Vanessa Yuri de ³; LIMA, Vanessa Yuri de ²; SILVA, Camila Bizarro da ²
Curso do(a) Estudante: Medicina Veterinária – Câmpus Toledo –
Curso do(a) Orientador(a): Medicina Veterinária – Câmpus Toledo

INTRODUÇÃO: O agronegócio configura-se como um dos principais alicerces da economia global, desempenhando papel crucial na segurança alimentar, na geração de empregos e no desenvolvimento socioeconômico. O Brasil é um dos maiores exportadores de carne do mundo e responde 23% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Em 2023, o Paraná foi líder em contratação feminina em frigoríficos de suínos. Apesar da alta representatividade feminina no agronegócio brasileiro nos últimos anos, ainda é baixa em relação aos homens (19%). OBJETIVOS: Identificar e avaliar a representatividade e participação feminina no setor agropecuário local, com enfoque em cargos de liderança. MATERIAIS E MÉTODO: Após passar pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Pontifícia Universidade Católica (PUCPR), foi elaborado um questionário contemplando questões relacionadas à formação profissional, tipo de atividade desempenhada, estrutura das propriedades, participação na gestão, percepção de valorização no mercado e desafios enfrentados. O instrumento foi aplicado de forma online e encaminhada via WhatsApp e/ou via e-mail a cooperativas da região de Toledo/PR no período de dezembro de 2024 a março de 2025. Os dados coletados foram compilados em planilha Microsoft Excel para realização das análises por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: A pesquisa contou com a participação de 39 mulheres que atuam na criação de suínos no Oeste do Paraná. Das entrevistadas, 59% atuam no setor pecuário e 59% se identificam como proprietárias. Com um índice de 35,9% formadas na área. Cerca de 54% não possuem filhos, com uma predominância de um a dois filhos entre as mães. Os relatos indicam um baixo índice de assédio e preconceito, havendo baixos problemas em relação a valorização. Apesar de avanços observados em outros aspectos, a remuneração é um ponto que há insatisfação entre algumas mulheres, mesmo com 67% das mulheres executando todas as funções da propriedade. Para se sentirem incluídas, as entrevistadas gostariam de tomar decisões e serem reconhecidas no meio rural. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diversas mulheres ainda enfrentam dificuldades culturais e estruturais para se inserirem no meio rural. Deste modo, a busca por qualificação e adoção de tecnologias, contribuem para que possam alcançar cargos de liderança. Para alavancar a presença feminina em cargos de liderança, diversas instituições criaram e fornecem programas de capacitação voltada para mulheres com o intuito de ampliar sua visibilidade e reconhecimento.

PALAVRAS-CHAVE: Mulher; Suinocultura; Agronegócio; Valorização; Desigualdade de Gênero.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica no programa PIBIS da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

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