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FORMAÇÃO DE MINIJARDIM CLONAL E ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLO DE MINIESTAQUIA PARA OLIVEIRA

BABINSKI, Samuel Andrei ¹; CABEL, Sandra Regina ²
Curso do(a) Estudante: Agronomia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Agronomia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A oliveira (Olea europaea L.), pertence à família Oleaceae. Com a sua expansão em plantios no Sul do Brasil, para a produção de olivas e extração de óleo, é considerada uma excelente opção para o Agronegócio nacional. Um dos principais fatores para a garantia da sua produção é a obtenção de cultivares consideradas bem adaptadas, produtivas e que forneçam mudas de qualidade. A técnica mais promissora para a propagação vegetativa dessa espécie é a miniestaquia na qual a formação de raízes adventícias é fundamental para o sucesso da mesma, o que normalmente é induzido com o uso de auxinas. Bactérias endofíticas são microrganismos que vivem em plantas, e muitas delas produzem hormônios vegetais, como auxinas, o que torna seu uso como bioinoculantes uma alternativa interessante para induzir formação de raízes em miniestacas. OBJETIVOS: propor um modelo de minijardim clonal para viabilizar a técnica de miniestaquia para oliveira e testar duas estirpes da bactéria endofítica (Azospirillum brasilensis) combinadas ou não com a auxina AIB (ácido Indol-butírico) para o enraizamento de miniestacas de oliveira. MATERIAIS E MÉTODO: O revigoramento do minijardim clonal de oliveiras, assim como o experimento de miniestaquia foram conduzidos no Viveiro de Horticultura da Fazenda Experimental Gralha Azul (FEGA) da PUCPR. Brotações da cultivar Picual foram coletadas, preparadas e submetidas a 8 tratamentos com fitorregulador AIB (ácido indolbutírico) na concentração de 3.000 mg L-1 combinado ou não com a inoculação de duas estirpes da bactéria endofítica A. brasilensis (V5 e V6): T0 (controle); T1 (AIB); T2 (V5); T3 (V6); T4 (V5+V6); T5 (AIB+V5); T6 (AIB+V6) e T7 (AIB+V5+V6). As miniestacas foram plantadas em bandejas contendo o substrato comercial Carolina Soil® e mantidas em casa de vegetação por 60 dias, quando foram avaliadas para as variáveis porcentagem de sobrevivência, enraizamento e formação de primórdios radiciais, bem como números de folhas que persistiram nas miniestacas. RESULTADOS: O revigoramento do minijardim clonal resultou em produção de brotações saudáveis e vigorosas para a realização do experimento de miniestaquia. Não foi possível observar a formação de raízes nas miniestacas em nenhum dos tratamentos aplicados. Entretanto, para a formação de primórdios radiciais, observou-se que o tratamento com a inoculação da estirpe V5 do A. brasiliensis (T2) apresentou desempenho semelhante ao T1 (3.000 mg L-1 de AIB) e ao controle (T0), com respectivamente, 70, 62,5 e 72,5% da variável. Houve uma elevada porcentagem de sobrevivência, o que variou de 90 a 100%, não apresentando diferença estatística significativa entre os tratamentos. Quanto à persistência das folhas, o estudo revelou que não houve perdas significativas das folhas nas miniestacas durante o período de 60 dias, mantendo-se as médias de 3,82 a 4 folhas por tratamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Verificou-se a viabilidade de um modelo de minijardim clonal para a Miniestaquia. Pode-se concluir, para as condições testadas, que existe uma especificidade da estirpe V5 do Azospirillum brasilensis, que combinado à auxina AIB pode ser uma alternativa eficiente e sustentável para a produção de mudas pela técnica de miniestaquia.

PALAVRAS-CHAVE: Bactéria endofítica; Ácido Indolbutírico; Primórdios radiciais; Picual; Azospirillum brasilensis.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.

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