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RELAÇÕES DE FATIGABILIDADE E VARIABILIDADE DE FREQUÊNCIA CARDÍACA

CALIXTO, Suzane Aparecida ¹; URBINATI, Keith Mary de Souza Sato ²
Curso do(a) Estudante: Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: Este trabalho tem como finalidade identificar a conexão entre fatigabilidade e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no ambiente esportivo, com ênfase na identificação de métodos de avaliação que possam ser aplicados de maneira prática e precisa por meio de dispositivos móveis. A fadiga, que compromete o rendimento físico e mental dos atletas, está frequentemente associada a cargas de treino e recuperação inadequadas, sendo um elemento determinante no desenvolvimento de supertreinamento, lesões e exaustão. OBJETIVOS: Identificar as relações de fatigabilidade e variabilidade de frequência cardíaca. MATERIAIS E MÉTODO: A investigação foi realizada por meio de uma revisão narrativa da literatura, utilizando bases como PubMed, SciELO e SportDiscus, com artigos publicados nas últimas duas décadas. Foram considerados estudos que exploraram a VFC como indicador fisiológico não invasivo para o acompanhamento da fadiga, especialmente em esportes de natureza intermitente. RESULTADOS: Os achados mostraram que a VFC, sobretudo os índices vagais como RMSSD, SD1 e HF, tende a apresentar queda em estados de fadiga, evidenciando desequilíbrios autonômicos provocados por sobrecarga ou estresse fisiológico. Diversas pesquisas indicaram que a VFC pode ser utilizada para ajustar o volume e a intensidade dos treinos, evitar o supertreinamento e aprimorar a recuperação, embora sua sensibilidade varie conforme o tipo de atividade e as características individuais dos atletas. Adicionalmente, foram encontrados modelos computacionais e algoritmos com base em aprendizado de máquina capazes de identificar níveis de fadiga com elevada precisão, utilizando sinais de eletrocardiograma e parâmetros extraídos da VFC. Contudo, algumas limitações foram apontadas, como a escassa padronização entre os estudos, tamanho reduzido das amostras e dificuldades na aplicação prática em tempo real. Diante desses resultados, este trabalho sugere a criação de um aplicativo móvel voltado ao controle da carga e à prevenção da fadiga esportiva, fundamentado na análise da VFC. Essa ferramenta tem como objetivo oferecer aos treinadores e atletas uma solução acessível e eficaz para o monitoramento contínuo da fadiga, favorecendo a personalização do treinamento, a diminuição de riscos e a melhoria do desempenho esportivo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo destaca a relevância da integração entre ciência, tecnologia e prática esportiva e recomenda que futuras investigações validem os modelos de avaliação da VFC em diferentes esportes, com amostras maiores e testes em contextos reais de competição.

PALAVRAS-CHAVE: Fadiga; Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC); Supertreinamento; Monitoramento.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.

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