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ESTABILIDADE CROMÁTICA DE DUAS RESINAS COMPOSTAS NANOHÍBRIDAS EXPOSTAS À ÁGUA DE JAMAICA: ESTUDO IN VITRO

ROQUE, Valeria Margarita Ledesma ¹; LEYTON, Brenda Giselle Sanchez ²
Curso do(a) Estudante: Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Odontologia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

Introdução: As resinas compostas nanohíbridas são materiais amplamente utilizados em restaurações dentárias devido à sua excelente estética e resistência. Contudo, a estabilidade de cor desses materiais pode ser comprometida por fatores extrínsecos, como o consumo de bebidas com alto potencial de pigmentação. A água de jamaica, uma infusão de Hibiscus sabdariffa, é uma bebida popular que possui intensa coloração devido à presença de antocianinas. Considerando a escassez de estudos que avaliem seu impacto sobre materiais restauradores, esta pesquisa se justifica pela necessidade de investigar o potencial de manchamento desta bebida em resinas compostas, a fim de gerar evidências que auxiliem os cirurgiões-dentistas na prática clínica. Objetivos: O objetivo geral deste estudo é avaliar, in vitro, a estabilidade de cor de duas resinas compostas nanohíbridas (Vittra APS e Tetric N-Ceram) após a imersão em água de jamaica. Os objetivos específicos são: 1) Verificar a alteração de cor das resinas nos períodos de 7, 14 e 28 dias; 2) Comparar a estabilidade cromática entre as duas resinas testadas; 3) Comparar a alteração de cor dos espécimes imersos em água de jamaica com um grupo controle imerso em água destilada. Materiais e Método: Foram confeccionados 30 espécimes em formato de disco (2mm de espessura x 6mm de diâmetro), sendo 15 de cada resina composta (Vittra APS e Tetric N-Ceram). Após o acabamento e polimento padronizados, a cor inicial (baseline) foi mensurada com um espectrofotômetro digital (VITA Easyshade®), utilizando o sistema de cores CIELab*. Em seguida, os espécimes de cada resina foram divididos aleatoriamente em dois grupos (n=7/8): imersão em água de jamaica (experimental) e imersão em água destilada (controle). As amostras foram armazenadas em estufa a 37°C, e as soluções, renovadas a cada 48 horas. Novas leituras de cor serão realizadas nos períodos de 7, 14 e 28 dias. Resultados: O estudo piloto foi concluído com sucesso, validando a metodologia proposta para a confecção dos espécimes e para a análise de cor. A calibração interexaminador para a aferição de cor com o espectrofotômetro foi realizada, alcançando um índice de concordância satisfatório para garantir a fidedignidade dos dados. As medições de cor iniciais (T0) foram concluídas para todos os espécimes, e o experimento de imersão foi iniciado. A coleta de dados nos tempos experimentais (T7, T14 e T28) está em andamento. Considerações Finais: A metodologia empregada mostrou-se viável e reprodutível na fase piloto do estudo. Espera-se que os resultados finais possam determinar se a água de jamaica causa alterações de cor clinicamente perceptíveis nas resinas compostas avaliadas, fornecendo informações importantes para a seleção de materiais e para a orientação de pacientes.

Palavras-chave: Resinas Compostas; Estabilidade de Cor; Espectrofotometria; Hibiscus sabdariffa; Pigmentação.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC Internacional.

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