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LEVANTAMENTO DE DADOS DA ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG PARA A AVALIAÇÃO DE IDOSOS

DLUGOSZ, Luís Filipe Iurk ¹; SOUZA, Karen de Andrade de ³; SCHEEREN, Eduardo Mendonca ²
Colégio do(a) estudante: Colégio Estadual do Paraná
Supervisor(a): Tony Marcio Groch
Curso do(a) Orientador(a): Educação Física – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A importância desta investigação reside na necessidade de melhorar a funcionalidade e reduzir o risco de quedas em populações idosas, especialmente em instituições de longa permanência, onde a vulnerabilidade funcional tende a ser maior. OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de protocolo adaptado de treinamento de força e equilíbrio (PATFE) sobre o equilíbrio postural de idosos institucionalizados (II) e não institucionalizados (INI), utilizando a Escala de Equilíbrio de Berg como instrumento de avaliação. MATERIAIS E MÉTODO: Para isso, foi aplicado o PATFE durante 12 semanas, buscando intervenções acessíveis que não dependam de equipamentos ou espaços complexos. A amostra considerou idosos dos dois grupos, tendo suas características avaliadas antes da intervenção. RESULTADOS: Encontrou-se diferenças significativas em idade, peso e índice de massa corporal (IMC), com o grupo institucionalizado apresentando perfil mais envelhecido e menor massa corporal, fatores que podem contribuir para maior risco funcional inicial. A Escala de Equilíbrio de Berg foi aplicada pré e pós-intervenção para mensurar as alterações no equilíbrio. Os resultados indicaram melhoras significativas em ambos os grupos, sendo que o grupo II, que iniciou com pontuações médias abaixo do ponto de corte de 45 pontos (associado a maior risco de quedas), ultrapassou esse limiar no final do protocolo, demonstrando redução do risco para quedas. Além disso, os valores pós-treinamento do grupo II se aproximaram das médias basais do grupo INI, sugerindo uma mitigação das disparidades funcionais entre os grupos. Tais resultados confirmam a eficácia do PATFE como uma abordagem viável e de baixo custo para promover ganhos funcionais em idosos com diferentes níveis de independência e condições físicas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o protocolo contribuiu significativamente para a melhora da estabilidade postural, fator relevante para a prevenção de quedas e para a promoção da autonomia na terceira idade, especialmente em ambientes institucionais. Esse trabalho reforça a necessidade de estratégias simples e adaptadas para a reabilitação funcional de populações vulneráveis, ampliando perspectivas para futuras pesquisas e práticas clínicas.

PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento; Equilíbrio postural; Treinamento adaptado; Idosos Institucionalizados; Prevenção de quedas.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC Jr.

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