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POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA: VIVÊNCIAS ACADÊMICAS DE 30 ANOS DO LOXOSCELISMO EM CURITIBA

BORN, Kaz Rolim de Moura ¹; FISCHER, Marta Luciane ²
Curso do(a) Estudante: Ciências Biológicas – Bacharelado – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Ciências Biológicas – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

Introdução: A popularização da ciência é o processo de tornar o conhecimento científico acessível, compreensível e relevante para a sociedade, buscando promover a alfabetização científica, aumentar o interesse e apreciação pela ciência e incentivar a participação do público no processo científico. Porém existe o desafio de alcançar e engajar públicos diversos. O loxoscelismo em Curitiba é reconhecido há 30 anos, ou seja, uma geração de jovens nasceu e cresceu em uma situação de risco de acidentes, podendo levar a habituação ou medo excessivo, transpondo para de outras as aranhas, outros animais e elementos naturais. Objetivos: Percebendo a necessidade de divulgar o conhecimento científico sobre o loxoscelismo, o presente projeto visou desenvolver uma ferramenta de comunicação digital, utilizando as redes sociais, voltada para divulgação de pesquisas com a aranha-marrom. Materiais e método: O projeto consistiu na produção de conteúdo, em forma de textos, imagens e vídeos curtos, para o perfil @aranha.marrom no Instagram, e, através de enquetes e questionários, avaliar o conhecimento prévio dos seguidores e validar a popularização do conhecimento científico. O monitoramento do desempenho do conteúdo foi realizado através do Instagram e da Meta Business Suite. Os questionários foram divulgados na metade e ao final do projeto. Resultados: Foram feitas 22 postagens e houve um aumento em 600 vezes do número de seguidores desde o começo do projeto até sua conclusão. As enquetes demonstraram que a maioria dos seguidores sabem os fatores que favorecem a infestação na cidade e nas casas assim como as formas de controle, porém ainda demonstram medo excessivo quanto a aranhas, até de outras espécies. Durante os questionários, os seguidores atribuíram notas altas para o perfil, existindo um aumento das notas entre o primeiro e o segundo questionário, em destaque “o quanto os posts são compreensíveis?” que aumentou de 91,8% para 96,6%. Também através dos questionários foi possível verificar que o conteúdo do perfil mudou a relação dos seguidores com as aranhas (87,5% e 83,5%), instiga bastante a querer aprender mais sobre aranhas (75% e 86,8%) e aumentou a percepção das aranhas como integrantes da fauna urbana e fundamentais para convívio ético e sustentável nas cidades (96,3% e 92,9%). Considerações finais: É possível concluir que o uso de redes sociais é eficaz em divulgação científica, tendo um algo engajamento e boa aceitação entre usuários. Existe uma preferencia por conteúdos em formato de vídeos curtos entre os usuários, que obtém mais alcance do que outras formas de conteúdo. Ainda existe a necessidade contínua de divulgação científica para combater o medo excessivo das aranhas e fomentar o convívio ético e sustentável.

Palavras-chave: Bioética ambiental; Loxoscelismo; Controle ético; Biofobia.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador

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