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ELABORAÇÃO DE PROTOCOLO DE INOCULAÇÃO DE SEGMENTOS NODAIS DE LÚPULO “IN VITRO”

WEYH, Cínthia Pricila ¹; FOGACA, Luciana Alves ²
Curso do(a) Estudante: Agronomia – Câmpus Toledo –
Curso do(a) Orientador(a): Agronomia – Câmpus Toledo

Introdução: O lúpulo (Humulus lupulus L.) é uma planta trepadeira, perene e dioica da família Cannabaceae, amplamente utilizada na indústria cervejeira por suas propriedades aromáticas e conservantes. Embora tradicionalmente cultivado em regiões de clima temperado, seu cultivo tem despertado crescente interesse no Brasil, o que demanda estratégias eficientes de propagação que garantam mudas livres de contaminação e com qualidade genética. Objetivos: Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo estabelecer e multiplicar in vitro plantas de lúpulo, por meio de técnicas de cultivo de tecidos vegetais. Materiais e método: Especificamente, buscou-se desenvolver um protocolo eficiente de assepsia de explantes, definir uma estratégia regenerativa por organogênese direta e avaliar o efeito de diferentes concentrações de BAP na multiplicação de brotações. O experimento foi dividido em duas etapas, na etapa I, foram testados cinco protocolos de assepsia em segmentos nodais, utilizando diferentes combinações de álcool 70%, hipoclorito de sódio 2%, Tween 20 e lavagens em água destilada autoclavada, após o período de sete dias em sala de crescimento foram avaliados os seguintes parâmetros: índice de sobrevivência, contaminação (fúngica e bacteriana), oxidação e diferenciação. Na etapa II, buscou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações do regulador de crescimento BAP (0,0; 2,0; 4,0 e 8,0 mg.L⁻¹). Após 90 dias avaliaram-se características morfológicas como: número e altura das brotações, número de folhas, além da presença e comprimento de raízes, quando formadas. Resultados: Os resultados demonstraram que o protocolo de assepsia com hipoclorito de sódio a 2% por 20 minutos foi o mais eficiente para obtenção de explantes sadios de lúpulo cv. Hallertauer Mittenfrueh, garantindo ausência de contaminação e oxidação. Na fase de multiplicação, a concentração de 2 mg·L⁻¹ de BAP favoreceu a indução de brotações, embora tenha prejudicado o alongamento e o enraizamento, que foram melhores na ausência do regulador. Considerações finais: Assim, a micropropagação bem-sucedida depende do manejo hormonal específico em cada etapa, aliado a um protocolo de assepsia eficaz.

Palavras-chave: Humulus lupulus L; Assepsia; Multiplicação; Cultivo in vitro; BAP.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador

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