VIABILIDADE ECONÔMICA DO DIRECIONAMENTO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS UTILIZANDO PILOTO AUTOMÁTICO COM TECNOLOGIA DE VISÃO COMPUTACIONAL
Introdução: A agropecuária é um dos pilares da economia brasileira, tendo crescido 15,1% entre 2022 e 2023 e impulsionado o PIB nacional. Para garantir lucratividade e eficiência na produção, é essencial o uso adequado de insumos, evitando falhas e sobreposições. Tecnologias como o piloto automático com GPS têm auxiliado nesse processo, mas enfrentam limitações, como falhas de sinal. A visão computacional surge como alternativa promissora, utilizando imagens e vídeos para direcionar máquinas com precisão. Essa tecnologia requer conhecimento técnico e investimento, o que demanda análise de sua viabilidade econômica. Esta pesquisa compara pilotos automáticos convencionais e com visão computacional, avaliando custos e perdas, a fim de identificar o potencial benefício econômico da adoção dessa inovação na agricultura de precisão. Objetivos: determinar a viabilidade econômica utilizando o piloto automático de visão computacional. Comparando custo de aquisição e manutenção, bem como, estabelecer a viabilidade técnica e financeira de cada um dos sistemas de piloto automático Materiais e método: A pesquisa foi conduzida por meio da análise de diferentes tipos de piloto automático em campo, utilizando dados obtidos durante as operações para avaliar seu desempenho. Foram observados aspectos como sobreposição entre passadas, repetição de rastros, precisão nas atividades, índice de amassamento e tempo necessário para execução das operações. Com base nessas observações, foram realizadas simulações de viabilidade econômica, considerando possíveis perdas associadas a cada sistema. A análise incluiu diferentes tamanhos de propriedade, culturas de grãos predominantes na região metropolitana, preços de insumos e custos de aquisição e manutenção dos modelos avaliados. Resultados: A comparação entre os pilotos automáticos demonstrou diferenças significativas em desempenho e viabilidade econômica. O Piloto Elétrico AgroNave + SmartAntena ANR30 com RTK, com custo médio de R$ 102.000, apresentou um desvio médio de 0,16 m, resultando em 93,87 R$/ha de perdas médias por amassamento. Já o Piloto Hidráulico centro aberto AgroNave + RTK, também com custo de R$ 102.000, teve um desvio médio de 0,05 m, com perdas médias de 31,11 R$/ha. Considerações finais: Considerando a economia gerada em relação à operação sem piloto, o sistema hidráulico apresentou maior eficiência, exigindo uma área de aproximadamente 660,67 hectares para cobrir seu custo inicial, enquanto o sistema elétrico requer 1371,60 hectares, evidenciando menor retorno sobre o investimento.
Palavras-chave: Agricultura de precisão; Custo de produção; Investimento.
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